Descobertos Restos de Bebê Mamute com 50 Mil Anos e a História Por Trás Dessa Surpreendente Aventura!
2024-12-24
Autor: Gabriel
Os rigorosos e frios climas da Sibéria preservaram quase que perfeitamente os restos mortais de um bebê mamute de 50 mil anos! 😮
Recentemente, cientistas russos fizeram uma revelação impressionante: os restos mortais de um jovem mamute, batizado de "Yana", foram encontrados no derretido permafrost (solo permanentemente congelado) na remota região de Yakutia, durante o verão.
Essa notável descoberta levou os cientistas a afirmarem que Yana é a carcaça de mamute mais bem preservada do planeta, um verdadeiro tesouro arqueológico. Com peso superior a 100 kg, altura de 120 cm e comprimento de 200 cm, estima-se que Yana tinha apenas um ano de idade no momento de sua morte.
Até hoje, apenas seis descobertas semelhantes de bebês mamutes foram registradas no mundo, sendo cinco na Rússia e uma no Canadá. Essa é realmente uma raridade!
A fascinante descoberta ocorreu em Batagaika, a maior cratera de permafrost do mundo, quando moradores locais estavam explorando a área. De acordo com Maxim Cherpasov, chefe do Laboratório do Museu de Mamutes Lazarev, os habitantes "estavam no lugar certo na hora certa". Eles avistaram o mamute semi-descongelado e rapidamente improvisaram uma maca para trazer Yana à superfície.
Infelizmente, como costuma acontecer, partes do corpo que descongelam primeiro, especialmente o tronco, acabam sendo consumidas por predadores e aves modernas. Mas, para a alegria dos pesquisadores, a cabeça de Yana está incrivelmente bem preservada. Cherpasov explicou que, apesar de alguns membros terem sido devorados, a excelente conservação da cabeça é surpreendente.
Gavril Novgorodov, um dos pesquisadores do museu, mencionou que Yana provavelmente ficou presa em um pântano, o que contribuiu para sua preservação por milhares de anos.
Atualmente, a carcaça está sendo estudada em uma universidade em Yakutsk, a capital da região, onde cientistas trabalham em testes para determinar a data exata da morte do mamute.
Essa incrível descoberta não é uma ocorrência isolada. Nos últimos anos, a Sibéria tem revelado tesouros pré-históricos à medida que o permafrost descongela devido às mudanças climáticas. No mês passado, cientistas da mesma região encontraram restos mumificados de um tigre dentes-de-sabre que viveu há cerca de 32 mil anos. E logo no início deste ano, os restos de um lobo com cerca de 44 mil anos também foram recuperados!
Essas descobertas não apenas oferecem uma janela para o passado distante da Terra, mas também nos alertam sobre as rápidas mudanças que nosso planeta está enfrentando. O que mais poderá ser revelado nas profundezas do permafrost? Fique ligado para mais notícias que a ciência ainda tem a revelar!