Uma nova era na astrofísica! Os cientistas finalmente conseguiram "ouvir" um crescimento inesperado em buracos negros, provando uma previsão de Stephen Hawking que perdura por mais de 50 anos. Um estudo recente, publicado em 10 de setembro na revista Physical Review Letters, revelou que dois buracos negros, antes de se fundirem, tinham uma área total de cerca de 240 mil km². Após a fusão, o resultado foi um buraco negro impressionante com 400 mil km² — quase o dobro!

Este resultado não é apenas fascinante, mas também é considerado a evidência mais robusta da teoria de Hawking, com uma taxa de confiabilidade impressionante de 99,999%! Anteriormente, um teste preliminar em 2021 havia sido realizado, mas os dados eram menos claros e mais imprecisos.

Graças ao avanço tecnológico do projeto LIGO na última década, agora os detectores podem captar alterações no espaço-tempo menores que um décimo de milésimo do tamanho de um próton. Katerina Chatziioannou, professora de Física da Caltech, afirma: "Agora podemos ouvir os sinais de forma clara, permitindo testar as leis fundamentais da física".

Kip Thorne, colega de Hawking, ressaltou que o físico britânico sempre quis ver sua teoria confirmada. "Se Hawking estivesse vivo, teria ficado radiante ao observar a expansão da área dos buracos negros fundidos!"

Mas essa descoberta vai muito além da validação de uma teoria; ela revela um caminho que une a relatividade geral e a mecânica quântica, fruto de uma colaboração entre Hawking e Jacob Bekenstein nos anos 70.

A colaboração internacional LVK (LIGO, Virgo e KAGRA) celebrou o quanto a astronomia de ondas gravitacionais evoluiu em apenas dez anos. Desde a detecção inicial em 2015, já foram identificados aproximadamente 300 eventos de fusão de buracos negros, com o LIGO registrando novos eventos a cada três dias!

Katerina Chatziioannou não esconde sua empolgação: "Não sei o que o futuro reserva, mas os primeiros dez anos deste campo de pesquisa mudaram radicalmente nossa compreensão do universo".

Além de validar uma previsão histórica, esta pesquisa também homenageia Stephen Hawking, que faleceu em 2018 sem ter a chance de testemunhar sua própria hipótese ser confirmada.