Na quarta-feira (9 de abril de 2025), o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) surpreendeu a todos ao pedir desculpas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A polêmica começou na terça-feira, quando, durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública, ele declarou que torcia pela morte do petista.

Em seu pedido de desculpas, Gilvan afirmou: "Aprendi com meu pai que um homem deve reconhecer seus erros. Ontem, falei algo que não deveria. Um cristão não deve desejar a morte de ninguém, e eu não desejo a morte de qualquer pessoa. Contudo, acredito que Lula deveria ser responsabilizado por seus crimes".

Essa declaração gerou uma onda de reações. A Advocacia Geral da União (AGU) anunciou que pediu à Polícia Federal e à Procuradoria Geral da República para tomar "providências cabíveis", indicando possível investigação criminal contra o deputado.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), também se manifestou, citando o papa Francisco: "Quando você celebra a morte de alguém, o primeiro que morre é você mesmo." Essa mensagem ecoou durante a discussão, mostrando a seriedade da situação.

Gilvan havia declarado na comissão: "Por mim, eu quero que Lula morra. Quero que ele vá para o quinto dos infernos". Tal declaração gerou indignação e repercurssões no cenário político, tornando o deputado alvo de críticas por seu discurso agressivo e irresponsável.

As consequências desse episódio ainda estão por vir, e a política brasileira se vê mais uma vez diante de um embate entre responsabilidades e liberdades de expressão.