Defesa de Daniel Silveira Rebate Acusações e Solicita Liberdade Novamente ao STF
2024-12-27
Autor: João
Daniel Silveira, ex-deputado federal, foi detido pela Polícia Federal na última terça-feira (24) após uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão ocorreu devido à alegação de que Silveira teria violado as condições de sua liberdade condicional.
O ex-deputado havia sido liberado em 20 de dezembro, após cumprir um terço da pena a que foi condenado. No entanto, segundo informações divulgadas, ele teria circulado por nove locais diferentes em Petrópolis, incluindo um shopping, mesmo estando proibido de sair de casa entre 22h e 6h durante os dias úteis, assim como aos sábados, domingos e feriados.
A defesa de Silveira argumenta que a decisão que lhe concedeu a liberdade condicional permitia que ele estivesse fora de casa durante os fins de semana e feriados, sendo obrigatório apenas o recolhimento das 22h às 6h. Os advogados do ex-deputado criticaram as acusações de violação das regras, chamando-as de "falsas" e "levianas". Para a equipe jurídica, as alegações não têm fundamento, e Silveira não manteve contato com os investigados mencionados nas restrições impostas.
Além disso, a defesa destacou que, durante suas saídas, Silveira buscou atendimento médico, tendo passado seis horas em um hospital devido a questões de saúde, o que também justifica seus deslocamentos.
A situação de Silveira gerou repercussões significativas na esfera política e judicial, levantando debates sobre a aplicação de medidas cautelares e a liberdade de expressão. O ex-deputado se tornou uma figura polarizadora no Brasil, especialmente após suas declarações polêmicas e seu envolvimento em casos de desinformação. A defesa agora espera que o STF reconsidere sua situação e conceda nova soltura, enquanto a sociedade observa os desdobramentos deste caso que reflete questões mais amplas sobre justiça e direitos civis no país.