Mundo

Crise Política na Coreia do Sul: Presidente Yoon Suk Yeol Enfrenta Segunda Moção de Desconfiança Após Declaração de Lei Marcial

2024-12-13

Autor: Ana

Yoon Suk Yeol enfrenta uma turbulenta crise política, sendo acusado de "atos insurrecionais" após a controversa declaração de lei marcial e a mobilização de tropas ao Parlamento. A tensão aumentou na Coreia do Sul, onde a oposição intensifica suas ações para desestabilizar o governo.

Nesta sexta-feira (13), Lee Jae-myung, líder da oposição e do Partido Democrático, pediu aos deputados do Partido do Poder Popular (PPP) que apoiassem uma moção de desconfiança contra o presidente. "Os legisladores devem proteger as vidas do povo, que estão nas ruas, e não a continuidade de Yoon no poder", afirmou Lee.

Yoon, cujas popularidades caíram para alarmantes 11%, havia declarado lei marcial como resposta a uma disputa orçamentária, acendendo um alerta vermelho sobre a estabilidade do país. A primeira votação sobre a moção de desconfiança ocorreu em 7 de dezembro, mas a falta de apoio do PPP permitiu que Yoon permanecesse no cargo, com apenas dois deputados se manifestando a favor.

A nova votação está agendada para amanhã, sábado, às 16h, no horário local, e o sucesso da moção depende da mobilização adicional de deputados governistas, algo em que a oposição está trabalhando intensamente. A situação do presidente se agrava, uma vez que ele se encontra sob investigação por "rebelião" e está impedido de sair do país.

Além disso, a justificativa de Yoon para a implementação da lei marcial se baseou na alegação de ameaças das "forças comunistas da Coreia do Norte" e no objetivo de combater elementos considerados antiestatais. A Coreia do Sul, uma democracia jovem com um histórico complexo, está prestes a enfrentar um teste crucial de seu sistema político.

Os eventos se desenrolam em um cenário onde a confiança nas instituições está em xeque, e a população observa atentamente as movimentações políticas, questionando o futuro do governo de Yoon Suk Yeol e as consequências que isso pode ter para a estabilidade do país. O clima é de incerteza, e todos se perguntam: Quais serão os próximos passos do governo e a reação da população?