Ciência

Covid: A Nova Linhagem XEC Está Chegando e Você Precisa Saber!

2024-09-16

Uma nova linhagem do coronavírus, chamada XEC, está começando a se espalhar rapidamente pela Europa e já preocupa autoridades de saúde em todo o mundo. Cientistas acreditam que essa nova variante pode se tornar a cepa dominante em breve, substituindo a JN.1, que vinha sendo amplamente propagada.

A XEC é uma sublinhagem da variante Ômicron e foi identificada pela primeira vez em junho deste ano, em Berlim, Alemanha. Desde então, a linhagem já foi detectada em pelo menos 15 países de três continentes: Europa, América e Ásia. Por enquanto, não há registros dessa variante no Brasil, mas a vigilância epidemiológica deve ser intensificada.

Fernando Spilki, virologista e coordenador da Rede Corona-Ômica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), afirma que não há motivos para alarme. Segundo ele, o surgimento de novas linhagens com melhor capacidade de transmissão é uma parte esperada do processo de adaptação do vírus. "Estamos apenas observando a emergência de uma linhagem que pode substituir a JN.1, que dominou o cenário desde o ano passado. É importante manter a calma, pois não há nada que sugira um aumento da gravidade da doença", disse Spilki em uma entrevista ao Metrópoles.

Historicamente, a transmissão de novas linhagens do coronavírus no Hemisfério Norte tende a aumentar entre o final do verão europeu e o início do outono, período marcado por uma maior interação social e o retorno às aulas. O virologista destaca a importância de monitorar a situação, observando se o padrão de aumento de casos se repetirá em outros países.

Sintomas da XEC

Os sintomas associados à nova linhagem são semelhantes aos que já conhecemos. Pacientes relatam os seguintes sinais:

- Febre

- Dor de garganta

- Tosse

- Dores no corpo

- Perda de olfato

- Perda de apetite

Como se Proteger da Covid

Manter a vacinação em dia é a principal estratégia para se proteger contra a Covid-19. As doses de reforço atualizadas são eficazes na prevenção de casos graves da doença e hospitalizações.

Além disso, é fundamental continuar seguindo medidas sanitárias, como o uso de máscaras em locais fechados e higienização frequente das mãos. A comunidade científica também alerta sobre a importância de se manter informado sobre novas recomendações sobre vacinas e a evolução das linhagens do coronavírus.

Fique atento! Acompanhe as notícias e não deixe de se proteger.