Em uma manhã tensa de terça-feira (14), a Coreia do Norte lançou vários mísseis de curto alcance em direção ao mar, seguindo o horário local — ou seja, na noite de segunda-feira (13) no Brasil. O presidente interino da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, não hesitou em prometer uma resposta firme a essas provocações.

Este lançamento ocorre apenas uma semana depois que o regime liderado por Kim Jong-un testou um novo mísseis balístico hipersônico de alcance intermediário, o que tem gerado preocupações sobre o avanço bélico da Coreia do Norte.

Após os disparos, Sang-mok expressou que os testes violam claramente as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e têm o potencial de desestabilizar ainda mais a já frágil situação de segurança na península coreana.

Até o fechamento desta reportagem, a Coreia do Sul não havia realizado uma declaração oficial sobre as medidas específicas que pretende adotar como resposta.

Esses lançamentos ocorrem em um momento delicado, com a posse iminente de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, levantando questões sobre como a nova administração lidará com as tensões na região. Durante o governo de Joe Biden, as relações entre Estados Unidos e Coreia do Sul foram fortalecidas, com ambos os países realizando exercícios militares conjuntos que, por sua vez, irritaram ainda mais o governo norte-coreano.

O que isso significa para a estabilidade da região e para as negociações futuras? Comentários de especialistas sugerem que a provocação pode ser uma tentativa de Kim Jong-un de reforçar sua posição interna e internacional em um momento em que a atenção política dos EUA está se desviando para outras questões prioritárias.

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