Conmebol Surveillance: Disciplinar Action Launched After Racism Incident During Sporting Cristal x Palmeiras Match!

Na partida entre Sporting Cristal e Palmeiras, um torcedor do clube peruano foi flagrado em um vídeo imitando um macaco em direção à torcida do Palmeiras, causando indignação nas redes sociais. O registro, feito por Rodrigo Wirth, um torcedor palmeirense, rapidamente se tornou viral e levantou questões sérias sobre o racismo no futebol sul-americano.

De acordo com o Código Disciplinar da Conmebol, este incidente pode resultar em uma multa de ao menos 100 mil dólares americanos para o Sporting Cristal. O regulamento é claro: qualquer associação ou clube que permita discriminação, seja por cor da pele, raça, sexo ou qualquer outra forma de identidade, enfrenta penalizações severas.

Infelizmente, esse não é um caso isolado. Desde o início da Copa Libertadores de 2025, já foram registrados outros casos de ataques racistas, incluindo episódios envolvendo a torcida do Talleres, da Argentina, que ofendeu os torcedores do São Paulo. Recentemente, um torcedor do Cerro Porteño também imitou um macaco em um jogo da Libertadores Sub-20 contra o Palmeiras, reforçando a urgência de ações efetivas contra o racismo.

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, expressou sua frustração com o ciclo contínuo de manifestações necessárias para combater esses atos racistas. Em suas palavras: "É desgastante ter que nos manifestar semana após semana devido a atos racistas em jogos de futebol."

As medidas da Conmebol são rigorosas: os clubes que reincidirem nos atos de discriminação podem ser multados em até 400 mil dólares, além de possíveis sanções adicionais como a proibição de torcedores em jogos e até o fechamento parcial do estádio. O tratamento da Comissão Disciplinar pode variar com base nas circunstâncias de cada caso, e a colaboração dos infratores na identificação dos envolvidos pode resultar em penalidades menores.

Com a crescente pressão sobre a Conmebol para que tome ações mais concretas, a instabilidade social dentro dos estádios de futebol da América do Sul continua a ser um desafio crítico. Irei acompanhar de perto todos os desdobramentos e espero que a discussão sobre racismo gere um impacto positivo e transforme as culturas fanáticas no futebol. A luta contra o racismo precisa ser intransigente, e torcedores e clubes têm um papel fundamental nessa batalha!