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Conflito no Líbano: 90 mil fugindo enquanto Israel se prepara para uma ofensiva terrestre devastadora

2024-09-25

Um Drama Humanitário

Um drama humanitário se desenrola no Líbano, onde cerca de 90 mil pessoas estão deixando suas casas em uma fuga desesperada diante da ameaça de uma ofensiva terrestre de Israel.

Aumento da Tensão

A tensão na região aumentou drasticamente após os últimos bombardeios, que foram descritos pelo chefe do exército israelense, Herzi Halevi, como preparativos para uma possível incursão terrestre. "Estamos atacando o dia todo. O objetivo é claro: garantir a segurança dos moradores do norte de Israel", afirmou Halevi, alertando que as forças armadas estão prontas para entrar em áreas controladas pelo Hezbollah.

Compromisso do Primeiro-Ministro

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, garantiu que o Hezbollah está sendo alvejado por "golpes nunca imaginados" e reiterou o compromisso de trazer de volta os israelenses evacuados ao longo das últimas semanas. "Não posso compartilhar todos os detalhes, mas nossas forças estão determinadas", disse Netanyahu em um comunicado de vídeo.

Condições Alarmantes

A Organização das Nações Unidas (ONU) relatou que, desde o início dos conflitos na última segunda-feira (23/09), mais de 600 pessoas morreram, incluindo 50 crianças e 94 mulheres, com quase 1.700 feridos em diversos ataques. A situação é alarmante, com muitos civis forçados a dormir nas ruas enquanto fogem para o norte do país.

Explosões Misteriosas

Este aumento de violência começou após uma série de explosões misteriosas em apetrechos de comunicação no Líbano, resultando na morte de 37 pessoas e deixando mais de 2 mil feridos. O Hezbollah e as autoridades libanesas responsabilizam Israel por essas explosões.

Ataques Israelenses

Na quarta-feira (25/09), o exército israelense informou que atingiu 280 alvos associados ao Hezbollah, em uma das áreas mais densamente povoadas do mundo, com Beirute recebendo um dos impactos mais severos dos bombardeios.

Impacto no Sul do Líbano

O sul do Líbano também está sendo severamente afetado, onde vive cerca de 18% da população do país. Enquanto isso, a comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos e a França, está tentando negociar um cessar-fogo, mas os esforços continuam sem progresso substancial.

Apelo à Diplomacia

Em um discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente Joe Biden destacou a complexidade da situação, afirmando que o governo dos EUA se esforça para evitar uma guerra abrangente na região. "Muitos ainda estão deslocados em ambos os lados da fronteira entre Israel e Líbano", acrescentou, enfatizando a urgência em buscar soluções diplomáticas.

Situação Crítica

A situação é crítica, e o futuro do Líbano e de sua população civil permanece incerto, com cada dia trazendo novas tragédias e desafios para todos os envolvidos.