Emmanuel Littlejohn, de 52 anos, foi executado por injeção letal na Penitenciária Estadual de Oklahoma, nesta quinta-feira (26), após ser condenado à pena de morte pelo assassinato de um dono de loja de conveniência em 1992.

A execução ocorreu pela manhã e, conforme relatado pela Associated Press, Littlejohn estava ao lado de sua mãe, Ceily Mason, e de sua filha. Antes de ser submetido à injeção letal, ele fez uma declaração emocionante à mãe, segurando um colar com uma cruz.

Littlejohn perguntou à mãe se ela estava bem, e ela respondeu afirmativamente. Em um momento de amor e despedida, ele declarou: "Tudo vai ficar bem. Eu te amo".

O reverendo Jeff Hood, conselheiro espiritual de Littlejohn, também estava presente na sala da morte, oferecendo orações enquanto o processo de execução ocorria, que teve início pouco depois das 10h da manhã e terminou às 10h17.

Embora houvesse uma recomendação do Conselho de Perdão e Liberdade Condicional de Oklahoma para que sua vida fosse poupada, o governador republicano Kevin Stitt decidiu não modificar a sentença. Justificando sua decisão, Stitt afirmou: “Um júri o considerou culpado e o sentenciou à morte. Como um governador que respeita a lei e a ordem, tenho dificuldade em anular unilateralmente essa decisão.”

Após essa decisão, a irmã de Emmanuel expressou esperança ao dizer: “Não vou desistir. Apenas poupe a vida do meu irmão. Ele não é a pessoa que o fizeram ser.”

Durante seu depoimento ao Pardon and Parole Board no mês passado, Littlejohn pediu desculpas à família da vítima, mas manteve que não foi ele quem disparou o tiro fatal. Na época do crime, ele tinha apenas 20 anos e estava envolvido em um assalto à loja junto com um comparsa.

2023 já se tornou um ano marcante, pois Emmanuel é o terceiro prisioneiro a ser executado em Oklahoma e o 14º desde que o estado voltou a realizar execuções em 2021, após um intervalo de mais de seis anos. Além disso, se uma outra execução marcada para esta quinta-feira à noite, no Alabama, for realizada, será a primeira vez em décadas que cinco prisioneiros condenados à morte serão executados em uma mesma semana. A discussão sobre a pena de morte continua a provocar polêmica nos Estados Unidos, levantando questões éticas, legais e morais sobre a legitimidade dessa prática.