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Collective Shout Lança Aviso: Denunciará Conteúdos Sem Temo ao que é Legal ou Ilegal!

2025-09-01

Autor: Carolina

Nos últimos meses, a plataforma Steam tem enfrentado uma onda de remoções de conteúdos adultos, impulsionada por pressões de processadores de pagamento. Por trás dessa movimentação está a Collective Shout, um grupo que iniciou uma campanha feroz contra esses tipos de jogos.

Caitlin Roper, gerente de campanhas da Collective Shout, defende que a organização está dedicada a combater a 'objetificação sexual e exploração de mulheres', sem se importar se os conteúdos estão dentro da legalidade. Ela destaca que, especificamente no caso do Steam, todos os conteúdos removidos eram ilegais, uma vez que práticas como estupro e incesto são ilegalizadas na Austrália, onde o grupo opera.

"Nosso foco é lutar contra a objetificação e a exploração de mulheres e meninas. Por isso, nossa energia é dirigida a essa causa. Nós denunciamos essas representações, mesmo quando não são ilegais. O que importa são as evidências dos danos causados a mulheres e meninas. Nos opomos a qualquer conteúdo que degrade a dignidade feminina, independentemente de sua legalidade", afirmou Roper.

As ações da Collective Shout foram rotuladas por alguns como censura, mas para Roper, essa é uma visão distorcida. Ela considera a remoção de conteúdos no Steam um "pequeno inconveniente", e longe de ser uma violação de direitos.

“Ninguém tem o direito humano de simular e encenar fantasias de estupro e violência extrema contra mulheres. Não poder acessar jogos que promovem essas práticas em plataformas populares não é uma violação de direitos, mas um mero inconveniente. Processadores de pagamento têm o direito de decidir não hospedar conteúdos ilegais, como estupro e exploração sexual, e assim deve ser”, declarou.

Roper também voltou suas críticas contra Steam e Itch.io, sugerindo que se as plataformas tivessem moderado adequadamente seus conteúdos desde o início, os desenvolvedores não estariam sofrendo as consequências agora. "Nossa objeção sempre foi clara", destacou.

A ativista sugere ainda que aqueles preocupados em perder seus jogos reflitam sobre seus valores, ponderando sobre os direitos humanos básicos das mulheres e o impacto da glorificação da violência masculina.

Em julho, a Collective Shout anunciou que havia decidido apelar para os processadores de pagamento, após a Valve ignorar seus apelos para remover os jogos impróprios do Steam durante meses.