Colapso na Saúde: Pronto-Socorro do Risoleta Neves Fecha em Belo Horizonte! Entenda o que Está Acontecendo!
2025-01-22
Autor: Fernanda
Introdução
Na manhã desta quarta-feira (22 de janeiro), o Hospital Risoleta Tolentino Neves, localizado em Venda Nova, Belo Horizonte, anunciou a suspensão do atendimento a novos pacientes. Essa decisão alarmante vem em um momento crítico, uma vez que o pronto-socorro deveria funcionar 24 horas por dia, sem restrições, e é uma importante porta de entrada para emergências na região.
Motivos da suspensão
O motivo? Uma superlotação que saturou a capacidade assistencial da unidade. De acordo com a administração do Risoleta, a unidade está recebendo o dobro de pacientes do que pode suportar. Com capacidade para atender até 90 pessoas ao mesmo tempo, a unidade já conta com 180 pacientes internados. “Desde o início de 2023, o pronto-socorro vive uma realidade de superlotação, mas esta é a primeira vez que tomamos a drástica decisão de fechar as portas para novos atendimentos”, declarou a equipe do hospital, destacando que as estruturas atuais não suportam mais demanda.
Colapso no Sistema de Saúde
Infelizmente, a cidade enfrenta um colapso no sistema de saúde, refletido na alta demanda por leitos ortopédicos de urgência, conforme apontado pela Prefeitura de Belo Horizonte. A situação é tão crítica que todas as cirurgias eletivas foram suspensas por um período de duas semanas.
Resposta ao Colapso
Em resposta ao colapso, o Risoleta notificou a Rede de Urgência e Emergência de BH, solicitando ajuda para transferir alguns pacientes para outras unidades do Sistema Único de Saúde (SUS-BH). Apesar das dificuldades, o hospital está adotando medidas para acelerar as altas hospitalares e liberar espaço para novos pacientes. A direção do hospital se desculpou pelo desconforto causado à população e reafirmou o compromisso com a assistência segura e de qualidade.
Medidas de Contenção
Além disso, todos os hospitais não emergenciais da rede SUS-BH foram orientados a priorizar cirurgias ortopédicas urgentes nesta quarta-feira, para tentar minimizar a pressão sobre o Risoleta. Este alerta foi formalizado através de um ofício da Regulação do Acesso Hospitalar da Saúde de Belo Horizonte, que estipula a suspensão das cirurgias eletivas por um período de duas semanas.
Impacto no Hospital Maria Amélia Lins
A decisão também ocorre em um contexto de fechamento do bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins, na região Centro-Sul, que, desde dezembro, já cancelou parte das cirurgias. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, atualmente, há uma média diária de 100 pacientes em espera por leitos ortopédicos de urgência na cidade. Isso significa que, em duas semanas, o número pode chegar a um mínimo de 1.400 cirurgias necessárias.
Plano Contínuo da Secretaria Municipal de Saúde
A Prefeitura enfatiza que esta ação faz parte de um plano contínuo da Secretaria Municipal de Saúde que visa garantir atendimento ágil aos pacientes graves em situações de alta demanda. O que muitos se perguntam agora é: até quando a população de Belo Horizonte verá suas necessidades de saúde atendidas? O caos na saúde pública está atingindo limites insustentáveis.