Recentemente, uma equipe de cientistas ficou atônita ao descobrir uma estrutura colossal no leito marinho, que inicialmente foi interpretada como um navio afundado. A estrutura, que vem crescendo há cerca de 300 anos, na verdade é uma “rede complexa” de minúsculos pólipos de coral. Diferente dos recifes de corais tradicionais, que são formados por diversas colônias distintas, este megacoral representa uma única colônia superorganismal!

Com impressionantes 34 metros de largura e 32 metros de comprimento, esse megacoral é três vezes maior do que o recordista anterior, conhecido como “Big Momma”, localizado na Samoa Americana. A descoberta teve lugar na ponta sudeste das Ilhas Salomão, em uma região chamada Três Irmãs, que se vê cada vez mais como um hotspot para a biodiversidade marinha.

Os cientistas estão entusiasmados com a possibilidade de estudar este megacoral, pois ele pode fornecer informações valiosas sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas, bem como insights sobre a adaptação desses organismos a ambientes em constante transformação. Estudos anteriores já mostraram que corais podem revelar muito sobre a saúde do oceano, e este espécime gigante promete ser um recurso inestimável para entendermos como os ecossistemas marinhos respondem às adversidades.

As Ilhas Salomão, uma nação insular do Pacífico, são conhecidas por sua rica biodiversidade, mas também enfrentam ameaças devido à pesca excessiva e mudanças climáticas. Especialistas esperam que a descoberta deste megacoral impulsione esforços de conservação na área, despertando a consciência sobre a importância da proteção dos oceanos.