Ciência

Ciência e Psicologia: A Revolução no Tratamento da Dor Crônica

2025-04-08

Autor: João

Viver com dor crônica é uma batalha diária para milhões de pessoas ao redor do mundo. Na América Latina, a situação é alarmante, com pacientes lidando com condições como fibromialgia, dor neuropática, lesões musculares persistentes e doenças inflamatórias que tornam a vida um verdadeiro desafio. Dados reveladores de um estudo realizado no Chile pelo Centro de Estudos e Pesquisas Longitudinais (CEEL) da UC mostram que 26% da população sofre com dor crônica, sendo que essa prevalência aumenta com a idade: apenas 9,6% entre jovens de 18 a 24 anos, subindo para impressionantes 37% entre aqueles com mais de 71 anos.

A boa notícia é que um novo caminho se abre para o tratamento da dor: a psicologia da dor. Essa abordagem inovadora vai além do entendimento tradicional da dor, reconhecendo que ela não é apenas uma experiência física, mas também profundamente influenciada por fatores emocionais, cognitivos e sociais. Estresse, pensamentos negativos, medo de movimento e traumas passados podem intensificar a dor, tornando o tratamento ainda mais complexo.

Segundo Alejandra Rodríguez, psicóloga clínica e especialista em dor crônica, "a psicologia desempenha um papel central no alívio do sofrimento de quem vive com dor persistente. É fundamental conscientizar as pessoas de que existem ferramentas eficazes para gerenciar a dor e recuperar o bem-estar. A qualidade de vida pode ser significativamente melhorada quando a dor é abordada de uma maneira mais humana e profunda".

Ao adotar uma abordagem biopsicossocial, os profissionais de saúde conseguem tratar a dor de maneira holística, considerando não apenas os aspectos biológicos, mas também os emocionais e comportamentais. Isso tem mostrado resultados promissores na redução do sofrimento e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

As causas da dor crônica podem ser variadas, desde distúrbios musculoesqueléticos até doenças autoimunes. Não importa qual seja a origem, as consequências na vida cotidiana são devastadoras: limitações nas atividades diárias, fadiga constante, ansiedade e um grande sentimento de frustração. Por isso, é urgente que os pacientes busquem suporte multidisciplinar que envolva não apenas médicos, mas também psicólogos e terapeutas.

Essa mudança de paradigma no tratamento da dor crônica pode, definitivamente, ser o caminho para milhões que buscam uma vida com menos sofrimento e mais qualidade. Não fique parado! Descubra como a psicologia pode restaurar sua esperança e libertar você da dor!