Na manhã desta quinta-feira, diversos altos funcionários do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca foram afastados, conforme revelaram fontes próximas ao caso. Essa movimentação marca o primeiro expurgo significativo na administração do presidente Donald Trump em seu segundo mandato.

O motivo exato para as demissões ainda é incerto, embora fontes tenham indicado que vários demitidos foram alertados sobre problemas nos procedimentos de verificação de antecedentes.

Entre os nomes que foram dispensados, destacam-se David Feith, responsável por tecnologia e segurança nacional, e Brian Walsh, que supervisionava os assuntos de inteligência, segundo informações obtidas pela Reuters. Essas mudanças geram questionamentos sobre a estabilidade da equipe de segurança, especialmente após uma série de controvérsias que cercaram o Conselho nos últimos meses.

Essas demissões ocorreram logo após uma reunião no Salão Oval, onde Trump recebeu Laura Loomer, uma influente figura do movimento conservador, que teria pedido ao presidente para demitir certos funcionários da equipe de segurança nacional. A reunião foi inicialmente reportada pelo New York Times, enquanto o Axios foi o primeiro a noticiar sobre as demissões.

Desde março, o Conselho de Segurança Nacional tem enfrentado críticas e problemas de imagem, especialmente após um incidente em que Mike Waltz, conselheiro de segurança, adicionou acidentalmente um jornalista a um chat no Signal, onde se discutia uma iminente campanha militar no Iémen. Este episódio causou estranheza e levantou preocupações sobre a comunicação interna e a privacidade das discussões delicadas do governo.

O que esperar agora é um novo alinhamento na segurança nacional dos EUA e como isso poderá influenciar as políticas domesticas e internacionais do governo Trump nos próximos meses. As incertezas aumentam, e a próxima reunião do Conselho promete ser ainda mais significativa.