Introdução

Um caso revoltante aconteceu no bairro Conjunto Cristina, em Santa Luzia, na Grande BH, onde um policial militar aposentado é suspeito de atirar e matar um cachorro. O incidente ocorreu no último domingo (5) quando o policial estava na casa do sogro. Segundo a Polícia Militar, o cão, conhecido como Paçoca, estava descendo a rua junto de outros dois cachorros quando foi alvejado.

Detalhes do Incidente

De acordo com o Boletim de Ocorrência, o policial estava com um idoso e sua neta quando decidiu sacar sua arma ao ver os animais se aproximando. Testemunhas ficaram indignadas com a situação, e o ex-policial teve que deixar a área sob escolta policial, tamanho o alvoroço gerado.

Reações da Comunidade

Imagens enviadas à reportagem mostram o corpo do Paçoca coberto, enquanto uma mulher próxima ao local chora inconsolável. Em entrevista para a rádio Itatiaia, a esposa do dono do animal revelou que o policial não era conhecido no bairro, e que os cães representam um apoio inestimável durante o tratamento de depressão pelo qual ela passa.

Depoimentos

"Eram três cachorros, só ele que fugiu quando meu marido abriu a garagem. O Paçoca era o mais medroso que eu tinha. Isso não é motivo para atirar! Ele poderia ter apenas batido o pé para espantar o animal! Falta de compaixão!", desabafou a mulher, que preferiu não ser identificada.

Afirmativas do Tutor

O tutor de Paçoca também confirmou que os seus cães nunca foram agressivos. Vizinhos relataram que os animais costumam andar pela rua tranquilos e sempre mantêm um comportamento dócil. Após ouvir o tiro, o dono saiu correndo e encontrou seu cachorro sem vida.

Ações Posteriores

O policial, após o incidente, se ofereceu para ajudar a levar o cachorro, mas o tutor optou por esperar a polícia. Segundo as informações da Polícia Civil, ambos os lados assinaram um termo de compromisso para comparecer a uma audiência que será marcada pelo Juizado Especial Criminal.

Reflexão Final

Este triste episódio levanta questões importantes sobre o uso de armas e a postura de ex-policiais em situações onde a empatia poderia ter prevalecido. O que você acha desse ocorrido? Deixe sua opinião!