Um crime horrendo abalou a cidade de Assis, em São Paulo, depois que um homem de 46 anos foi detido por confessar o assassinato e o esquartejamento de um menino de apenas 10 anos, que era seu vizinho. O corpo da criança foi encontrado em partes, e até agora as autoridades ainda buscam os braços e a cabeça da vítima, que estavam desaparecidos. A confirmação de sua morte veio após o achado macabro em 17 de dezembro. O suspeito, identificado como Luiz Fernando, declarou à polícia que indicará onde as partes restantes do corpo estão localizadas, além de uma bicicleta que pertencia ao menino, desaparecido desde 11 de dezembro.

A última vez que o garoto foi visto com vida foi em imagens de câmeras de segurança, onde ele é registrado andando de bicicleta em sua rua, antes de sair de casa e nunca mais retornar. Durante o período em que a criança estava desaparecida, familiares expressaram suas preocupações com o vizinho, que trabalhava como borracheiro e frequentemente consertava bicicletas para as crianças do bairro em sua casa.

Após ser ouvido na terça-feira, Luiz confessou com detalhes o ato violento. Ele alegou que atraiu o menino para uma área isolada de mata, onde cometeu o crime no mesmo dia em que a criança desapareceu. Inicialmente, ele havia sido liberado após um primeiro depoimento, mas a polícia decidiu revê-lo e o prendeu algumas horas depois. O caso foi acompanhado pelo delegado Tiago Bergamo, que compartilhou as informações com os programas 'Tá na Hora' e 'Tem Notícias', aumentando a atenção sobre o crime na mídia.

No depoimento à polícia, Luiz afirmou que pediu para conversar com o menino, mas que a situação escalou e eles acabaram discutindo. Ele relatou que, durante a discussão, um dos dois arremessou pedras, e foi nesse momento que ele percebeu que a criança estava sem vida, quando a atingiu com uma pedra. Depois disso, ele decidiu pegar um instrumento para desmembrar o corpo da criança.

A cena do crime foi devastadora: o corpo do menino estava sem os braços e a cabeça. A Polícia Civil agora aguarda o laudo necroscópico para determinar se houve abuso sexual, uma alegação que o homem nega. Até o momento, a investigação indica que ele agiu sozinho e não teve cúmplices na execução deste crime bárbaro.

Luiz foi preso temporariamente por 30 dias, com a possibilidade de prorrogação. O delegado Bergamo anunciou que irá solicitar a prisão preventiva do suspeito assim que a investigação for concluída. As motivações por trás desse ato horrendo ainda não foram esclarecidas. Curiosamente, Luiz é descrito como uma pessoa calma, contradizendo a imagem de um 'monstro' que cometeu tal atrocidade. Segundo Bergamo, "ele possui um tom de voz tranquilo, o que faz parecer que ele não é capaz de cometer um crime desse tipo."

A polícia também investiga se Luiz possui outros crimes em seu passado, embora não tenha antecedentes criminais. Ele morava no mesmo local em Assis há seis anos, sem que a comunidade tivesse sinalizado preocupação antes. Tentamos contatar a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, mas eles se negaram a fornecer mais informações, alegando que as investigações estão sob sigilo. A tragédia trouxe à tona questões urgentes sobre segurança e a proteção das crianças, gerando uma onda de indignação e tristeza nas redes sociais e na comunidade.