Uma Gigantesca Operação de Segurança Sanitária

Nos últimos cinco anos, a Alfândega Chinesa levou a cabo uma impressionante fiscalização em mais de 600 milhões de pessoas nos portos internacionais, tudo em nome da saúde pública. Segundo autoridades, essa empreitada visa a detecção de doenças infecciosas e refina os protocolos de contenção da política de zero Covid-19, característica da gestão da pandemia pelo governo de Pequim.

Resultados Surpreendentes: 180 Mil Casos Identificados

Durante essa extensa operação, as autoridades identificaram mais de 180 mil casos de doenças infecciosas nas fronteiras. O vice-diretor geral da Alfândega, Zhao Zenglian, revelou, em uma coletiva de imprensa, que a vigilância se estendeu não só a viajantes, mas também a veículos e embarcações, destacando a eficiência do sistema que interceptou mais de 5,25 milhões de vetores de doenças.

Alerta Internacional: Viajantes em Atenção

Enquanto a China tenta revitalizar o turismo e atrair investimentos estrangeiros, países como Austrália e Reino Unido estão emitindo alertas sobre possíveis exames médicos na chegada a território chinês. Uma necessidade imposta pela vontade de garantir a segurança de sua população frente a ameaças externas.

Riscos em Foco: Chikungunya e Mpox

Entre as doenças monitoradas, a China permanece atenta a riscos como o vírus chikungunya, transmitido por mosquitos, e a infecção viral Mpox, que se assemelha a uma gripe e provoca lesões. Esse controle rigoroso reflete a preocupação contínua do país com a entrada de casos importados.

Um Sistema de Vigilância Robusto e Eficiente

Zhao destacou que as defesas de quarentena se tornaram mais robustas nas portas de entrada, com a criação de um sistema de gerenciamento de 'circuito fechado'. Isso significa que, ao chegarem ao país, os viajantes são imediatamente direcionados para a fronteira e, em seguida, levados para suas residências, onde ficam em isolamento controlado.

A Política de Zero Covid e seu Impacto na Economia

As rigorosas medidas de zero Covid da China, que isolou efetivamente a segunda maior economia do mundo das viagens internacionais entre 2020 e 2022, geraram um desdobramento importante na forma como o país lida com a saúde pública e a economia. A lenta reabertura e o gerenciamento cauteloso ainda seguem como estratégia na luta contra novas infecções.