China Alcança Recorde de Exportações em 2024, Justo Antes da Chegada de Trump na Casa Branca
2025-01-13
Autor: Carolina
Em um feito impressionante, o colossal comércio eletrônico da China atingiu a incrível marca de 174 bilhões de entregas em 2024.
As montadoras chinesas também estão se preparando para intensificar a competição no Brasil, com planos para iniciar a produção de carros elétricos em 2025. Essa movimentação promete agitar o mercado automotivo local, já que esses veículos têm ganhado cada vez mais espaço nas preferências dos consumidores.
As exportações chinesas superaram pela primeira vez a impressionante cifra de 25 trilhões de yuans (cerca de US$ 3,58 trilhões), representando um crescimento anual de 7,1%, conforme divulgado pela CCTV. Em contrapartida, as importações totalizaram 18,39 trilhões de yuans (cerca de US$ 2,59 trilhões), com um aumento de 2,3%.
Recentemente, novas descobertas elevaram as reservas de lítio da China, tornando-a a segunda maior do mundo, o que pode ser um impulso significativo para a indústria de baterias e a adoção de veículos elétricos.
As exportações estão se tornando um dos poucos pontos positivos na lenta recuperação da segunda maior economia do mundo, que enfrenta desafios como o fraco consumo interno e uma crise profunda no endividado setor imobiliário. As fábricas chinesas estão dominando a produção global em uma escala sem precedentes, comparável ao que ocorreu com os Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial.
A análise do jornal americano The New York Times destaca que, quando ajustado pela inflação, o superávit comercial da China no ano passado superou qualquer outro registrado no século passado, superando até mesmo potências exportadoras como Alemanha, Japão e Estados Unidos.
No entanto, esse crescimento não veio sem críticas. China tem enfrentado um aumento no protecionismo por parte de vários parceiros comerciais, com países desenvolvidos e em desenvolvimento elevando as tarifas sobre os produtos importados da China. Recentemente, a China acusou a Europa de impor barreiras tarifárias injustas, o que gerou mais tensões no cenário comercial global.
Além disso, as exportações, que vão de automóveis a painéis solares, têm estimulado a economia chinesa e criado milhões de empregos. Esse crescimento beneficiou não apenas os trabalhadores das fábricas, cujos salários ajustados pela inflação quase dobraram na última década, mas também engenheiros, designers e pesquisadores.
Por outro lado, as importações de produtos industriais da China desaceleraram significativamente, uma consequência direta da estratégia do país de fortalecer sua produção interna. No âmbito da política "Made in China 2025", Pequim comprometeu-se a investir US$ 300 bilhões para desenvolver setores industriais avançados.