Negócios

CEO expõe currículo de candidato da Geração Z feito com IA: 'O pior que já vi'

2024-10-28

Autor: Ana

Recentemente, Lu, uma CEO influente no mundo dos negócios, se deparou com um currículo gerado por inteligência artificial que deixou muito a desejar. Ao analisar o documento, Lu encontrou várias falhas graves, incluindo a falta de informações essenciais relacionadas à vaga e espaços em branco, como a notação “[experiência/habilidade relevante]”. Isso evidenciou uma revisão desleixada e superficial do currículo, algo que é inaceitável em um processo seletivo profissional.

Entre os erros mais impactantes, Lu destacou uma curiosa orientação da IA encontrada no topo do currículo: “Aqui está uma versão mais polida e articulada da sua carta de apresentação”. Isso demonstrou que o candidato não revisou o conteúdo antes de submetê-lo, o que gerou perplexidade e incredulidade na empresária. Lu declarou: "Simplesmente copiou e colou o texto sem revisar".

Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Lu ironizou a situação e enfatizou a importância de uma atenção cuidadosa durante o processo seletivo, alertando seus seguidores de que “é preciso usar a cabeça para se destacar”. O uso de IA em processos de seleção tem suscitado uma série de comentários nas redes sociais, com várias pessoas compartilhando experiências semelhantes. Por exemplo, um candidato se inscreveu para uma vaga administrativa, mas na realidade era uma oportunidade na aviação, enquanto outro utilizou um modelo de IA do Google sem adaptá-lo, deixando instruções genéricas no texto final.

De acordo com o New York Post, dados da YouGov revelam que quase metade da população australiana está familiarizada com plataformas de IA como o ChatGPT, mas é a Geração Z que mais utiliza essa tecnologia — 40% desta geração já emprega o ChatGPT para variadas tarefas, desde estudos até a criação de conteúdos. No entanto, o que muitos não percebem é que a utilização desenfreada da IA sem a devida personalização pode prejudicar a apresentação pessoal e a candidatura a uma vaga de emprego, evidenciando que a tecnologia deve ser aliada, e não substituta do talento humano.