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Centrão Impõe Urgência em Projeto que Pode Destituir Diretor do BC em Meio a Pressões

2025-09-02

Autor: Maria

Cenário Tenso em Brasília

O clima em Brasília esquentou! O Centrão acaba de assinar um requerimento de urgência que pode fazer tremer o atual diretor de organização do sistema financeiro do Banco Central, Renato Gomes. Ele vem resistindo à operação de venda do Banco Master ao BRB, levantando questões sobre a falta de transparência e garantias.

Uma Medida Controversa

O requerimento é de autoria do deputado Claudio Cajado (PP-BA) e já conta com o apoio de várias lideranças de partidos como PP, MDB, União, PSB, PL e Republicanos. O projeto de lei de 2021, proposto por Camilo Capiberibe (PSB-AP), busca alterar a lei de autonomia do Banco Central, permitindo que não só o presidente da República possa solicitar a exoneração de diretores.

Mudanças nas Regras de Demissão

Atualmente, de acordo com a Lei nº 179/2021, a demissão de um membro da diretoria do BC depende de justificativas. A proposta de Capiberibe inclui uma nova opção: a possibilidade de demissão caso a maioria absoluta da Câmara dos Deputados vote a favor, em situações em que a atuação do Banco Central não esteja alinhada aos interesses nacionais.

Pressões Crescentes

Esse movimento ocorre em um contexto de crescente pressão para que o Banco Central aprove a compra de parte do Banco Master pelo BRB. Nos últimos dias, as exigências aumentaram para que Gomes mude seu posicionamento e vote a favor da operação.

Resistência e Alternativas

Gomes vem se mostrando cauteloso em relação a essa solução rápida, defendendo que se estudem alternativas, como a possível intervenção no Banco Master. Os técnicos do BC estão preocupados: há temores de que essa venda possa criar moral hazard, ou seja, incentivar instituições a assumirem riscos excessivos.

Futuro Incerto

Ainda paira a dúvida sobre se o BRB terá a capacidade financeira necessária para absorver o Banco Master sem comprometer suas operações. O futuro dessa negociação e a posição de Gomes permanecem como pontos de tensão, e os desdobramentos podem impactar fortemente o setor financeiro do Brasil.