
Celso Amorim: China é o novo Eldorado de investimentos para o Brasil!
2025-04-17
Autor: Fernanda
Oportunidades que superam os riscos
Em uma recente declaração bombástica, o assessor internacional da Presidência, Celso Amorim, revelou que a China oferece ao Brasil muito mais oportunidades de investimento do que os Estados Unidos. Durante uma entrevista ao jornal O Globo, publicada na quinta-feira (17 de abril de 2025), Amorim expressou seu temor quanto a uma possível recessão global, resultado das políticas tarifárias do presidente norte-americano Donald Trump.
Fim do multilateralismo: um alerta sobre a história
Amorim não hesita em afirmar que a nova política econômica de Trump pode desencadear o colapso do multilateralismo. "Isso seria um prejuízo muito maior do que quaisquer vantagens temporárias que possam surgir", alertou. Ele trouxe à tona a relação entre a crise econômica dos anos 30 e a eclosão da Segunda Guerra Mundial, enfatizando que o rompimento com acordos internacionais pode levar a consequências graves.
Os perigos de uma guerra comercial
Segundo Amorim, uma guerra comercial entre os EUA e outros países poderia resultar em uma nova recessão global, similar àquela que atormentou o planeta nas décadas passadas. Para ele, os Estados Unidos são os mais vulneráveis caso o plano econômico de Trump não funcione. "Historicamente, isso foi um prenúncio de grandes conflitos. Quando as economias estão fragilizadas, a militarização muitas vezes acontece como uma solução, e eu espero que não cheguemos a esse ponto novamente", advertiu.
Fortalecendo laços com China e Rússia
Com a iminente viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China e Rússia, Amorim destacou a força das relações do Brasil com esses países, especialmente no contexto do Brics. "Os Brics facilitam aproximações bilaterais, e atualmente, temos uma relação comercial robusta com a China. Diferente dos EUA, onde enfrentamos um déficit", comentou.
Perspectivas promissoras de comércio
Amorim também mencionou que, se considerarmos serviços e propriedade intelectual, o déficit com os Estados Unidos se agrava ainda mais. Ao discutir futuras negociações, ele pediu que esses aspectos fossem levados em conta. A mensagem é clara: o futuro econômico do Brasil pode muito bem depender de suas relações com potências como a China, enquanto se aproxima de um cenário incerto com os EUA.