A situação em Borrazópolis está alarmante! Os moradores têm enfrentado longas filas e uma superlotação sem precedentes no Hospital Municipal. Nossa equipe recebeu uma enxurrada de reclamações de residentes e até de servidores do hospital, que denunciam um ambiente de trabalho insuportável, pressionados pela alta demanda de pacientes e pela incapacidade de atendê-los adequadamente. Em busca de informações, tentamos contato com o prefeito Dalton Moreira, que prometeu emitir uma nota explicativa sobre o assunto. Também contatamos o vice-prefeito e o Secretário Municipal de Saúde, mas sem resposta até o momento.

Um dos servidores da saúde, ao escrever uma carta em nome de seus colegas, fez um desabafo preocupante: "A atual administração está sacrificando o atendimento médico ao demitir médicos plantonistas e especialistas essenciais, colocando a saúde da população em risco. Recentemente, quatro médicos foram afastados abruptamente, entre eles dois clínicos gerais, um cardiologista e um pneumologista, cujos nomes foram bastante divulgados na mídia ao serem contratados. Eles eram essenciais para o dia a dia do atendimento à população."

Com a redução no número de médicos plantonistas — que já era insuficiente com dois profissionais — agora o hospital conta apenas com um médico por dia, obrigando-o a atender mais de 80 pacientes diariamente, e em alguns dias até mais de 100, como ocorreu no dia 21 de outubro. Essa situação é insustentável e gera uma série de consequências para a saúde da comunidade.

A insatisfação da população é palpável, com muitos expressando medo e raiva diante da ineficiência do atendimento. O clima de incerteza e tensão só aumenta, provocando questionamentos sobre a capacidade da atual gestão em garantir os direitos básicos dos cidadãos. Se a administração pretende acusar o ex-prefeito de deixar ambulâncias em condições ruins, o que dizer de deixar o hospital sem médicos?

Até o dia 25 de outubro, a Prefeitura ainda não havia se manifestado formalmente sobre as demissões. Fique atento, pois assim que tivermos novas informações, atualizaremos esta reportagem. A situação exige uma resposta imediata e ações urgentes para evitar um colapso total na saúde de Borrazópolis!