Uma gravação capturada por uma câmera de segurança em Águas Lindas, Goiás, expõe um caso aterrorizante de sequestro e estupro. No dia 2 de abril, Robério Leandro Rodrigues Barreto, de 43 anos, foi flagrado dirigindo um Renault Sandero preto com uma adolescente de 13 anos inconsciente ao seu lado. O crime durou quase 10 horas, durante as quais a jovem foi brutalmente agredida e estuprada.

O sujeito, já com antecedentes criminais relacionados a violência sexual, havia convencido a jovem a entrar em seu carro, se apresentando como um ‘‘influenciador do TikTok’’ e prometendo gravações de um ‘‘vídeo promocional’’. Ele a enganou oferecendo bebidas com promessas de pagamento, mas o líquido estava dopado com uma substância que a deixou incapacitada de reagir.

Sua mãe se preocupou quando a adolescente não chegou em casa na hora habitual e, ao acordar, percebeu a ausência da filha. Ao fazer ligações, descobriu que a filha tinha deixado a escola, e imediatamente acionou a polícia. Durante as investigações, vizinhos afirmaram ter visto a jovem entrando em um carro desconhecido.

O resgate da adolescente ocorreu por volta da 1h da madrugada do dia 3 de abril, quando agentes da Polícia Rodoviária Federal conseguiram encontrar o carro do criminoso, que estava circulando pela DF-180. Robério Leandro foi abordado e preso em flagrante, enquanto a vítima, ainda em estado de choque, revelou os horrores que havia enfrentado.

Ela relatou ter desmaiado após o consumo da bebida e acordado em um lugar totalmente desconhecido e amarrada. O criminoso a agrediu, causando lesões visíveis, e afirmou absurdos como a mãe da adolescente lhe dever uma quantia de R$ 5 mil, justificando o sequestro como um ‘‘pagamento’’.

As autoridades encontraram no porta-malas do veículo um “enforca-gato”, bebidas e itens de higiene íntima, evidências que corroboram a grave situação pela qual a jovem passou. Robério enfrentará charges de estupro de vulnerável e lesão corporal, e a polícia busca garantir que ele enfrente as consequências de seus atos horrendos.

Este caso levanta uma preocupação coletiva sobre a segurança das crianças em ambientes considerados seguros, como a jornada escolar. Medidas de conscientização e monitoramento se tornam imprescindíveis para proteger os jovens de predadores.