O futebol europeu está prestes a sofrer uma tempestade! O que está se passando com o calendário das ligas? Jogadores de grandes clubes como Manchester City e Real Madrid estão se sentindo pressionados pela carga excessiva de jogos. O meio-campista Rodri, do City, levantou a voz e expressou sua preocupação, chamando atenção para uma possível greve dos atletas devido aos altos níveis de estresse e fadiga. Seu colega, Alisson, goleiro do Liverpool e da seleção brasileira, também não hesitou em afirmar que os atletas não são ouvidos nos debates sobre as mudanças no calendário.

Técnicos como Carlo Ancelotti, do Real Madrid, destacaram a necessidade de reduzir o número de jogos para que as competições sejam mais atrativas e para evitar lesões. Ele sugeriu que, se as autoridades continuarem ignorando a questão, o futebol europeu poderá enfrentar sérios problemas de segurança e saúde dos jogadores.

A UEFA, por sua vez, introduziu novas rodadas de mata-mata na Nations League e não parece disposta a recuar, levando a um número ainda maior de compromissos para os jogadores. Em um estudo recente do sindicato internacional dos jogadores de futebol (FIFPro), foi revelado que 54% dos 1500 jogadores monitorados se sentiram sobrecarregados na temporada 2023/24. Um terço deles precisou competir em mais de 55 jogos, incluindo partidas por suas seleções nacionais.

O atacante Julián Álvarez, por exemplo, participou de 75 jogos e foi chamado para 83 na última temporada, passando a maior parte do ano em atividade. A situação é alarmante, com a previsão de que Phil Foden e Federico Valverde cheguem a 77 partidas em 2024/25, com a possibilidade de ultrapassar 80 jogos no ano seguinte.

Cristian Romero, do Tottenham, teve que percorrer mais de 162 mil km para cumprir seus compromissos nessa temporada. Isso é o equivalente a dar quatro voltas completas ao redor da Terra! Já o zagueiro Marquinhos, do PSG, demonstrou como a carga de trabalho dos jogadores está em níveis críticos: ele atuou por impressionantes 4.976 minutos em 58 partidas em 2022/23.

Cerca de 80% do tempo de Marquinhos foi gasto em competições e treinos, o que levanta sérias questões sobre saúde e rendimento. Especialistas acreditam que o limite ideal de jogos por temporada seria de 55, mas, atualmente, esse limite está sendo ignorado com a pressão de clubes e seleções.

Em resposta a esses problemas, o sindicato de jogadores da Inglaterra está considerando todas as opções, incluindo a possibilidade de greve, e definindo o cenário como urgente. O CEO Maheta Molango declarou que a carga de trabalho está afetando diretamente o desempenho dos atletas, tornando evidente que a revisão do calendário europeu é necessária. A pergunta que não quer calar é: o futebol está comprometendo a saúde dos seus maiores astros? O que você acha dessa situação? O futuro dos jogadores está em risco?