A experiência de ser imigrante nos Estados Unidos é única e cheia de desafios, especialmente para aqueles que apoiam um candidato polêmico como Donald Trump. Uma brasileira que chegou a Nova York em 2000, após ser sorteada na loteria do Green Card, agora fala sobre suas convicções e o motivo do seu apoio ao ex-presidente.

Cidadania e Voto

Ela se tornou cidadã americana em 2021 e votou pela primeira vez em Trump. Para ela, as políticas de Trump se alinham perfeitamente com seus valores pessoais. Ela destaca a força da economia americana durante sua administração, citando taxas de inflação e desemprego controladas. Segundo sua visão, a defesa da liberdade de expressão e dos direitos fundamentais preconizados na Constituição americana são pontos cruciais de sua política.

Perspectivas sobre questões sociais e imigratórias

Como republicana, ela se opõe à chamada agenda "woke", que defende a transição de gênero em crianças e a participação de pessoas trans em competições esportivas femininas. Além disso, defende a posição pró-vida e acredita que cabe a cada estado decidir sobre a legislação do aborto, com oposição a interrupções em estágios avançados, exceto em casos de risco à saúde da mãe.

Outro ponto que ela menciona é a questão da imigração. Apesar do discurso de Trump, ela acredita que muitas críticas são baseadas em mal-entendidos. Em sua experiência, nunca se sentiu discriminada por ser brasileira e afirma que participa ativamente de eventos do partido. Para ela, a imigração deve ser legal e os processos devem ser rigorosos, com preocupação crescente sobre a entrada de ilegais e os problemas associados ao tráfico e à criminalidade.

O impacto de Trump na economia

Ela acredita que uma vitória de Trump traria benefícios diretos para a economia, como a redução da inflação e a criação de empregos. A proposta de não taxação de gorjetas e a reforma tributária também são vistas como um incentivo ao crescimento do mercado de trabalho.

Avaliação de Kamala Harris

A brasileira não poupa críticas à atual vice-presidente, Kamala Harris, a quem considera inapta para a presidência. Ela critica a falta de propostas concretas e a baixa popularidade de Harris, afirmando que suas políticas têm prejudicado muitas famílias de baixa renda.

O que a vitória de Trump representaria para o Brasil?

Ela acredita que uma liderança conservadora nos EUA poderia transmitir uma mensagem forte ao Brasil sobre a importância da alternância de poder e da democracia. Além disso, isso criaria uma imagem de estabilidade que poderia, de certa forma, influenciar a política brasileira.

O depoimento de outros brasileiros

Outro brasileiro, Elias Corrêa de Oliveira Junior, que vive nos EUA desde 2006, compartilha que sua decisão de votar em Trump se deve aos benefícios que sua empresa obteve com a implementação de tarifas sobre produtos chineses. Para ele, a defesa do mercado interno e a proteção de empregos americanos são fundamentais. Ele enfatiza que o crescimento do emprego privado resulta em um ciclo positivo para a economia.

Conclusão

Esses depoimentos refletem a complexidade do voto entre os brasileiros nos EUA, mostrando que, apesar das controvérsias, muitos veem em Trump uma esperança de mudanças que alinham-se com suas visões de mundo e experiências de vida. O cenário político continua a evoluir e a próxima eleição promete ser decidida por questões que vão além das fronteiras e impactam diretamente a vida dos cidadãos.