O Brasil enfrenta um aumento constante nos casos de covid-19, com o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) reportando 5.564 novos casos na última semana epidemiológica (13 a 19 de outubro de 2024). Em comparação, na semana anterior, foram 5.663 novos contágios, mostrando uma leve queda nos casos.

Neste mesmo período, 65 mortes foram registradas, totalizando 38.973.832 casos confirmados e 713.860 óbitos desde o início da pandemia em março de 2020.

No entanto, a transparência dos dados tem sido uma questão debatida. Sob a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Ministério da Saúde decidiu interromper a divulgação diária das estatísticas de covid-19 em fevereiro de 2023. Agora, os dados são apresentados semanalmente, uma mudança que, segundo o Conass, 'otimiza' o trabalho das equipes de vigilância, mas que também levanta preocupações entre especialistas em saúde pública sobre a monitorização da pandemia.

Além das novas infecções, o Ministério da Saúde anunciou um desabastecimento temporário de vacinas entre 16 e 22 de outubro, mas garantiu que a situação foi normalizada. Logo, 1,2 milhão de doses estão programadas para distribuição a estados e municípios. O governo também começou a aquisição de 69 milhões de doses adicionais, com o objetivo de atender a demanda futura pela vacina contra a covid-19 nos próximos anos.

Infelizmente, a situação da vacinação no Brasil não é igualmente homogênea. Os dados recentes apontam que o Brasil contabiliza 3.358 mortes por milhão de habitantes, com o estado do Rio de Janeiro apresentando a taxa mais alta, com 4.543 mortes por milhão. Esses números alarmantes refletem as desigualdades na saúde pública que persistem em várias regiões do país.

Enquanto isso, o Brasil continua a lutar para combater o vírus e planejar a vacinação, em um momento em que a população clama por mais eficiência e rapidez na distribuição das vacinas. O que vem a seguir para o país na luta contra a pandemia? Acompanhe as atualizações e fique por dentro dos desdobramentos!