Em um jogo que começou de maneira promissora, o Botafogo se destacou logo nos primeiros minutos. Com apenas dois minutos, Adryelson quase abriu o placar, acertando a trave após um escanteio. Não demorou para que o Alvinegro, chamado de equipe explosiva, mostrasse seu poder ofensivo. Aos nove minutos, Savarino fez o primeiro gol, e apenas três minutos depois, Luiz Henrique ampliou a vantagem com um belo chute.

Com apenas 12 minutos de jogo, o Botafogo já estava com duas gols de vantagem e demonstrava um controle absoluto sobre a partida. O time, sob a orientação do técnico Artur Jorge, trocava passes com facilidade e parecia ter a situação sob controle, ameaçando o gol de Léo Jardim a qualquer momento.

"Hoje, fizemos um ótimo jogo. Um resultado extremamente importante e uma vitória convincente. Os primeiros 15 minutos foram avassaladores e nos permitiram criar uma vantagem que controlou o jogo para nós", analisou Artur Jorge, demonstrando satisfação com a performance da equipe.

No entanto, com a vantagem, o ritmo da partida começou a cair. O Botafogo não pressionava a saída de bola do adversário como antes, mas continuava a oferecer perigo à defesa vascaína, com Luiz Henrique e Savarino sendo os principais protagonistas das jogadas ofensivas.

Infelizmente, a equipe caiu na armadilha da preciosidade. Embora criasse várias oportunidades, acabava perdendo várias chances claras de gol por chutes imprecisos ou passes excessivamente elaborados. O Botafogo teve pelo menos mais três chances claras de marcar, mas não conseguiu aproveitar.

A exceção foi Júnior Santos, que mostrou que a precisão é fundamental. O atacante, com sua visão de jogo afiada, fez o terceiro gol com um toque por cobertura no segundo tempo, colocando um ponto final em um jogo que poderia ter sido uma goleada histórica. O torcedor alvinegro saiu do estádio pensando: o que poderia ter sido se a pontaria tivesse sido mais afinada?