
Biólogo Acusado de Cultivar Drogas Gourmet: Um Especialista do Tráfico
2025-09-04
Autor: Maria
Detenção de Um Biológico Específico e Seus Negócios Ilegais
Um biológo de 40 anos foi preso em Belo Horizonte (MG) por cultivar variedades de maconha conhecidas como haxixe e skunk, classificada como "gourmet" e revendida a preços exorbitantes. Além de negociar as substâncias em redes sociais, ele oferecia cursos para traficantes interessados em aprender suas técnicas de cultivo.
A Prisão e o Método Insólito de Venda
O suspeito foi detido em sua residência no bairro Dom Bosco nesta quarta-feira (3/9). Segundo o delegado Sérgio Belizario, ele utilizou seus conhecimentos científicos para se tornar um especialista na produção de drogas sofisticadas com maior concentração de THC, resultando em efeitos alucinógenos intensos.
Investimento Alto em Estrutura Ilegal
Para operar seu negócio ilegal, o biológo investiu cerca de R$ 200 mil em equipamentos e produtos químicos para aprimorar sua produção. Ele escondia sua operação sob o disfarce de uma empresa legítima.
Uma Rede de Venda Sofisticada e Secreta
As investigações revelaram que ele desempenhava um papel central em um esquema de tráfico de drogas gourmet. As mercadorias eram vendidas online e entregues em casa, abrangendo Belo Horizonte e região metropolitana. O biológo contava com uma marca que prometia alta pureza, atraindo consumidores dispostos a pagar mais.
Estratégias para Mascarar Lucros Ilegais
Os lucros gerados eram disfarçados por meio de uma empresa fictícia, com o intuito de justificar um capital que parecia legítimo. O modus operandi discreto do acusado surpreendeu vizinhos, que o viam como uma pessoa comum e sem suspeitas.
Um Passado Conturbado com a Lei
Esta não é a primeira prisão do biológo. Em 2017, ele já havia sido capturado em Contagem (MG) pelo mesmo tipo de crime. A polícia estava atrás dele há meses e finalmente o localizou para cumprir um mandado de busca e apreensão após uma investigação detalhada.
Caminho de Luta Contra o Tráfico de Drogas
Vários cúmplices do biológo também foram presos ao longo do ano. Durante a operação, as autoridades apreenderam estufas, maquinário de cultivo de alto valor e produtos químicos, revelando um cenário preocupante na luta contra o tráfico de drogas em Minas Gerais.