O renomado bilionário Bill Ackman, conhecido por ser o CEO e fundador da Pershing Square, não poupou críticas ao presidente Donald Trump em relação à implementação de tarifas globais abrangentes. Ackman, que já declarou apoio ao ex-presidente, considera que essa estratégia de tarifação é um "erro" que pode levar a uma intensa turbulência nos mercados financeiros.

Ele não está sozinho nessa opinião; outros titãs do mercado, como Stanley Druckenmiller e Ray Dalio, também expressaram sua preocupação com as políticas tarifárias do governo, revelando que existe um descontentamento crescente entre os grandes investidores.

A crítica mais contundente de Ackman refere-se à taxa base de 10% que incidirá sobre quase todas as importações. Ele acredita que essa medida afetará múltiplos países simultaneamente e exacerbará desafios econômicos já existentes. Isso pode culminar em um impacto desastroso na confiança dos parceiros comerciais dos EUA.

Além das tarifas, o bilionário teceu comentários sobre a recente nomeação de Howard Lutnick como secretário de Comércio. Para Ackman, existe um evidente conflito de interesse, considerando que a empresa de Lutnick tem vínculos com o mercado de renda fixa e poderia se beneficiar de um colapso econômico.

Ackman também alertou sobre as consequências que essas tarifas podem ter sobre consumidores de baixa renda, fazendo um paralelo com a possibilidade de um "inverno nuclear econômico" autoinfligido. Ele enfatizou que tentar negociar acordos comerciais em meio ao caos do mercado é uma abordagem que não levará a resultados positivos. Com a economia americana em um ponto crítico, a dúvida que fica é: até onde essas políticas tarifárias poderão chegar e qual será o impacto real na vida dos cidadãos?

A pressão está aumentando e a comunidade financeira está de olho nas próximas decisões. Será que o governo reconsiderará sua postura tarifária antes que seja tarde demais?