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Biden Concede Indulto Histórico a 39 e Reduz Sentença de 1.500 Presos em Grande Ato de Clemência

2024-12-12

Autor: João

Anúncio Marcante de Biden

O presidente Joe Biden fez um anúncio marcante na Casa Branca, onde, durante uma cerimônia sobre o Dia Mundial da AIDS, revelou que concedeu indulto a 39 indivíduos e reduziu as sentenças de cerca de 1.500 prisioneiros. Essa ação, ocorrida na última quinta-feira (12), distingue-se como o maior ato de clemência em um único dia na história moderna dos Estados Unidos, superando a medida de Barack Obama, que concedeu 330 indultos antes de deixar o cargo em 2017.

Justificativa de Biden

Biden justificou sua decisão afirmando que a América é uma nação construída sobre a promessa de segundas chances. "Como presidente, tenho o grande privilégio de conceder misericórdia àqueles que demonstraram arrependimento e reabilitação, permitindo que eles voltem a contribuir com suas comunidades e abordando as disparidades nas sentenças para criminosos não-violentos", declarou em um comunicado.

Indultos e Reabilitação

Entre aqueles que receberam perdão estão uma mulher que coordenou equipes de resposta a desastres naturais, um diaconato que atuou como conselheiro de dependência e um estudante de doutorado em ciências biomoleculares. Esses indultos não apenas demonstram um movimento em direção à reabilitação, mas também uma tentativa de corrigir o que muitos veem como uma injustiça dentro do sistema penal, especialmente para crimes relacionados a drogas.

Pressão por mais Indultos

Biden também enfrenta pressão de grupos de defesa para expedir indultos a um número ainda maior de pessoas, incluindo aquelas que estão no corredor da morte federal, antes da posse de Donald Trump, marcada para 20 de janeiro. Apesar de sua saída iminente, o presidente ainda está considerando a possibilidade de indultos preventivos para aqueles que investigaram as tentativas de Trump de anular os resultados das eleições de 2020.

Segurança Nacional e Desafios Geopolíticos

Além da clemência, Biden aprovou um memorando confidencial de segurança nacional, abordando a crescente cooperação entre Rússia, Coreia do Norte, Irã e China, uma questão que preocupa a administração desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022. O documento, que não será divulgado publicamente, contém estratégias sobre como o próximo governo deve lidar com esses adversários geopolíticos, incluindo recomendações para melhorar a cooperação entre agências do governo dos EUA e fortalecer a preparação para crises.

Compromisso com Justiça Social e Segurança Global

Esses movimentos de Biden, tanto no âmbito da clemência quanto da segurança nacional, refletem os desafios complexos que o presidente enfrenta ao se preparar para as transições de poder, ressaltando as divisões políticas que persistem no país. Em um contexto de crescente polarização, as ações de Biden indicam seu compromisso contínuo com a justiça social e a segurança global, mesmo em meio à incerteza política.