Biden acelera apoio à Ucrânia antes da transição para Trump
2024-11-13
Autor: Carolina
Compromisso de apoio entre Biden e Zelensky
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, selaram um compromisso durante reunião da Otan em julho de 2024, demonstrando sua aliança crescente em tempos de crise.
Intensificação do apoio militar dos EUA
Nesta quarta-feira (13), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou que o governo Biden planeja intensificar o apoio militar à Ucrânia nos últimos meses de sua administração. Esta declaração é especialmente significativa, após a Rússia realizar um ataque com mísseis e drones contra Kiev, marcando a primeira investida direta contra a capital ucraniana em mais de dois meses.
Compromisso com a ajuda militar
"Os EUA vão continuar a fortalecer tudo o que estamos fazendo pela Ucrânia, garantindo que ela possa se defender de forma eficaz contra essa agressão russa", afirmou Blinken antes de reuniões com aliados e autoridades ucranianas. Ele também assegurou que cada dólar disponível em ajuda militar seria enviado à Ucrânia antes de Biden deixar o cargo.
Incertezas com a nova liderança
A situação se torna ainda mais delicada, pois Donald Trump foi eleito como novo presidente dos EUA e prometeu pôr fim ao conflito em questão de dias. No entanto, o modo como ele conduzirá essa abordagem ainda permanece incerto. Enquanto isso, Zelensky expressou preocupação com a intensificação dos ataques russos, que visam minar a moral da população ucraniana no que se aproxima de um conflito que já dura quase 1.000 dias.
Alerta de bombardeios e preocupações com o apoio ocidental
As sirenes de alerta contra bombardeios russos ecoam diariamente através do território ucraniano, um sinal alarmante da constante pressão que o país enfrenta. Com a mudança iminente de liderança nos EUA, aumenta a apreensão sobre a continuidade do apoio ocidental à Ucrânia. Os Estados Unidos, até o momento, representam o maior fornecedor de ajuda militar à nação devastada pela guerra.
Críticas de Trump e suas implicações
As críticas de Trump ao governo Biden, que autorizou a entrega de bilhões em ajuda, levantam questões sobre como suas promessas de resolver o conflito rapidamente podem, na verdade, favorecer o presidente russo, Vladimir Putin, e criar uma solução insatisfatória para a Ucrânia.
Preocupações com a Coreia do Norte
Durante sua visita à sede da Otan, Blinken não deixou de mencionar a crescente preocupação com a decisão da Coreia do Norte de enviar tropas para apoiar as forças russas. Ele afirmou que esse movimento "exigirá uma resposta firme", embora os detalhes sobre como essa reação se manifestará ainda não tenham sido divulgados.
Reforço de tropas norte-coreanas
Relatórios de inteligência dos EUA, da Coreia do Sul e da Ucrânia indicam que até 12.000 soldados norte-coreanos estão a caminho do conflito, com a maioria das tropas prevista para ser alocada na região de Kursk, na Rússia. Este reforço de tropas na fronteira russa vem em um momento crítico, onde o apoio internacional à Ucrânia é vital para sua resistência contra as forças invasoras.