Bauru: Cuidadora Afastada Após Agressão a Criança no Hospital
2024-12-19
Autor: Carolina
Um caso alarmante ocorreu no Hospital Estadual (HE) de Bauru, onde uma cuidadora foi afastada após ser acusada de agredir uma criança de 10 anos com transtorno psiquiátrico na última sexta-feira (13). A determinação de afastamento foi tomada pela entidade social à qual a cuidadora presta serviços, até que as investigações das autoridades competentes sejam concluídas. A informação foi oficializada pela instituição na quinta-feira (18).
A criança, que se encontrava sob os cuidados de um abrigo da entidade, estava internada no HE desde 20 de novembro, aguardando uma vaga em uma unidade especializada para acompanhamento psiquiátrico, conforme um mandado judicial. O fato gerou imediatamente uma onda de indignação na comunidade e colocou em destaque a necessidade de cuidado e proteção das crianças em situações vulneráveis.
Em declaração, a instituição reafirmou seu compromisso com a proteção integral e os direitos de todas as crianças e adolescentes acolhidos, ressaltando que não tolerará atitudes que vão contra esses princípios e o Estatuto da Criança e do Adolescente. A entidade enfatizou que, caso algum colaborador viole essas normas, as medidas relevantes, incluindo demissão e sanções judiciais, serão tomadas, conforme a legislação em vigor.
Além disso, o Conselho Tutelar foi informado sobre o incidente, que foi inicialmente classificado como lesão corporal. As penalidades previstas para esse tipo de infração variam de três meses a um ano de detenção, destacando a gravidade da situação.
O Hospital Estadual também lamentou os atos de agressão e esclareceu que a cuidadora não possui vínculo contratual com a unidade hospitalar. O HE se comprometeu a fornecer toda a assistência necessária à criança e notificou as autoridades policiais, seguindo o protocolo do Plano Regional de Prevenção e Enfrentamento de Violências. O caso está sendo monitorado pelo Departamento Regional de Saúde (DRS) de Bauru, assim como pelo Ministério Público e pela prefeitura.
Essa situação faz um alerta sobre a importância da vigilância em ambientes onde crianças vulneráveis estão sob cuidados temporários, lembrando a todos sobre a responsabilidade que vem com o trabalho em instituições de acolhimento.