Aumento Histórico: INSS Tem Novo Teto de Juros para Empréstimos Consignados e Você Precisa Saber!
2025-01-09
Autor: Gabriel
Em uma decisão impactante, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou, pela primeira vez no governo Lula, um aumento no teto de juros do empréstimo consignado para beneficiários do INSS. O novo limite agora é de 1,80% ao mês, subindo de 1,68%, um movimento que muitos consideram essencial para a estabilidade financeira dos aposentados e pensionistas.
A votação culminou com 13 votos favoráveis e um contrário, representando uma mudança significativa após uma sequência de sete reduções consecutivas nas taxas. A proposta do governo, apresentada pela Secretaria de Previdência Social, foi aceita, enquanto a sugestão da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) de 1,99% foi rejeitada.
Gerson Maia de Carvalho, representante dos trabalhadores aposentados, expressou sua preocupação: "Não gostaria do aumento, mas é uma proposta razoável. Estamos falando da vida de 40 milhões de pessoas."
Wolney Queiroz, Secretário-Executivo do Ministério da Previdência Social, destacou que a nova taxa traz previsibilidade ao setor financeiro e aos aposentados. "Um teto de 1,80% é confortável para operar, oferecendo segurança ao mercado."
Esse aumento se alinha ao movimento da taxa Selic, que tem sido elevada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em suas últimas reuniões. O novo teto começará a valer cinco dias úteis após a publicação oficial, trazendo consigo uma nova esperança para aqueles que dependem desse tipo de crédito.
Em números, o governo registrou um impressionante montante de R$ 15 bilhões em operações de crédito para 1,3 milhões de beneficiários em dezembro de 2024. Além disso, dados do Banco Central revelaram que a carteira de crédito consignado dos aposentados do INSS apresentou um crescimento superior ao de servidores públicos e funcionários da iniciativa privada em 2024.
Vale lembrar que a trajetória de reduções nas taxas começou em março do ano passado, levando a um impasse com as instituições financeiras que, inicialmente, suspenderam a oferta de crédito devido aos novos limites estabelecidos. A nova decisão marca um reencontro com um patamar que já foi observado em dezembro de 2023, onde a taxa estava em 1,80%.
As contínuas alterações nas taxas refletem não só a dinâmica do mercado, mas também as necessidades financeiras urgentes de milhões de brasileiros. E com a nova regulamentação, espera-se que os bancos reforcem suas linhas de crédito, facilitando o acesso a empréstimos para aqueles que mais precisam.