Em uma decisão aguardada pelo povo brasileiro, o governo confirmou que o salário mínimo irá subir para R$ 1.518 a partir de 2025. Essa informação, divulgada pelo site Poder360, será oficializada em um decreto publicado no Diário Oficial da União nos próximos dias. A medida representa um aumento de R$ 106 em relação ao valor atual de R$ 1.412.

O cálculo do novo salário mínimo foi baseado em uma estratégia que limita o reajuste em até 2,5% além da inflação. Essa mudança em relação à regra anterior, que permitia o ajuste pela inflação acumulada em 12 meses até novembro, além da variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes, traz impactos significativos para os trabalhadores. No caso específico de 2025, o PIB de 2023, que cresceu 3,2%, seria a referência, e, sob a antiga regra, o salário mínimo poderia ter chegado a R$ 1.528, um aumento de R$ 116.

Uma decisão polêmica, já que a nova proposta imposta pelo governo tem como objetivo o controle fiscal e a contenção de gastos públicos, especialmente em despesas obrigatórias relacionadas a benefícios previdenciários, como aposentadorias e seguro-desemprego, que são indexados ao salário mínimo.

Historicamente, o salário mínimo no Brasil foi reajustado em 2,5% acima da inflação em 15 dos últimos 29 anos. A equipe econômica atual decidiu limitar esse aumento como parte de um esforço para reduzir os gastos com programas sociais e preservar a saúde fiscal do país.

A prática de reajustar o salário mínimo apenas pela variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) foi adotada durante o governo de Jair Bolsonaro, resultando em uma valorização que praticamente igualou a inflação em anos específicos. Essa abordagem levantou críticas, já que muitos defendem que o salário mínimo deveria ser ajustado de acordo com as reais necessidades da população.

Embora o governo atue com uma estratégia que busca minimizar gastos, muitos trabalhadores podem sentir o impacto dessa decisão em seu poder aquisitivo. O presidente Lula recentemente implementou um aumento temporário da remuneração, que foi de R$ 1.320 no ano passado. A nova política de salários pode dificultar a vida de quem sobrevive com o salário mínimo, em um contexto visto como desafiador devido ao aumento contínuo dos custos de vida.

Portanto, enquanto o governo prioriza a estabilidade econômica, a realidade dos trabalhadores pode estar em risco. Esses serão tempos difíceis e os trabalhadores precisarão se mobilizar ainda mais para garantir seus direitos. Você está preparado para o que vem pela frente?