Os atores Patrick Congo e Bruno Gagliasso estão em destaque recente após uma cena quente e intensa da nova série da Netflix, “Os Quatro da Candelária”, se tornar viral nas redes sociais. Nesta produção, os dois interpretam Sete e Jorge e tiveram que vivenciar uma encenação bastante íntima que, por sua vez, gerou polêmica e fez da série uma das mais vistas da plataforma.

Em uma entrevista reveladora à revista Quem, Patrick falou sobre sua experiência ao lado do renomado Bruno Gagliasso e elogiou o ambiente seguro que foi criado durante as gravações. Ele creditou o excelente trabalho da preparadora de elenco, Patrícia Farias, que garantiu que todos se sentissem confortáveis e respeitados durante a filmagem das cenas mais sensíveis.

“Foi uma troca incrível com o Bruno! Ele foi super aberto comigo e perguntou se poderia me tocar durante a cena. Nos ensaios, decidimos juntos como seria a abordagem na hora das filmagens”, revelou Patrick. Ele também deixou claro que o foco não estava apenas nas cenas de beijo e sexo, mas sim na complexidade da relação entre os personagens: “O beijo carrega mais significado do que qualquer elemento físico. É impactante e importante discutir isso, principalmente porque estamos lidando com temas que vão além da superficialidade da cena.”

Além das gravações, Patrick observou que a recepção da série no Complexo da Maré, onde vive com a família, tem provocado discussões interessantes entre os moradores. Os diálogos gerados refletem questões sociais e culturais que tocam a comunidade. “As pessoas têm comentado muito sobre isso. Muitas dizem: ‘Uau! Ele está representando a Maré de uma maneira incrível!’ Isso é uma grande vitória para nós”, contou ele, evidenciando como a arte pode influenciar e trazer visibilidade a diferentes realidades.

Com a ascensão da série, a representação de relacionamentos homoafetivos na televisão brasileira ganha destaque, evidenciando uma evolução nas narrativas. A cena entre Patrick e Bruno não apenas quebra tabus, mas também promove uma reflexão necessária sobre aceitação e diversidade. Esse momento de vulnerabilidade compartilha mais do que apenas uma história, mas também um chamado à empatia em um país ainda permeado por preconceitos.