Ativistas Climáticos Chocam Londres: Túmulo de Darwin Pichado na Abadia de Westminster!
2025-01-13
Autor: Lucas
Em um ato que gerou controvérsia e repercussão, ativistas climáticos do grupo Just Stop Oil picharam o túmulo do renomado naturalista britânico Charles Darwin na Abadia de Westminster, em Londres, nesta segunda-feira (13).
Dois membros do grupo conseguiram entrar na Abadia, um dos locais mais emblemáticos da cidade, e usaram spray laranja para pintar a superfície do túmulo de Darwin. Com a inscrição provocativa "1,5 está morto", os ativistas alertam para a superação do limite de 1,5°C nas temperaturas globais previstas para 2024 em comparação aos níveis pré-industriais, um marco alarmante na luta contra o aquecimento global.
Essencial para a proteção do nosso planeta, esse limite de temperatura é visto pelos cientistas como crucial para evitar consequências catastróficas do aquecimento global, incluindo o desaparecimento de nações inteiras devido ao aumento do nível do mar. Este valor foi também um dos principais acordos firmados durante a Conferência do Clima de Paris, em 2015, um pilar fundamental para a mobilização internacional em torno das mudanças climáticas.
Um dos ativistas declarou: "Ao ultrapassarmos o limite de 1,5°C, estamos nos colocando em um caminho sem volta. Darwin estaria se revirando em seu túmulo ao perceber que a humanidade está enfrentando a sexta extinção em massa devido a nossa inação".
Charles Darwin, que revolucionou a biologia com sua teoria da evolução por seleção natural, faleceu em 1882 e está sepultado em uma área da Abadia dedicada a grandes cientistas, juntamente com personalidades como Isaac Newton e Stephen Hawking.
A igreja rapidamente se posicionou sobre a situação, afirmando em um comunicado que "os profissionais de conservação da Abadia estão tomando medidas imediatas para restaurar o memorial". Contudo, representantes da instituição ainda não sabem se o ato causará danos permanentes à tumba de Darwin.
A Polícia Metropolitana foi acionada e duas mulheres foram presas sob a suspeita de vandalismo, sendo levadas para uma delegacia no centro de Londres. Enquanto isso, a Abadia de Westminster permanece aberta ao público, acolhendo visitantes e realizando cultos normalmente.
Este ato audacioso levanta questões importantes sobre os métodos de protesto no ativismo climático e o que estamos dispostos a fazer para salvar nosso planeta. Será que a sociedade começará a ouvir as vozes de alerta antes que seja tarde demais?