Na manhã desta quarta-feira, 25, a Rússia lançou um ataque massivo ao sistema de energia da Ucrânia, atingindo cidades na região leste com mísseis de cruzeiro e balísticos, conforme relataram o ministro da Energia da Ucrânia e autoridades locais.

O governador de Kharkiv, Oleh Syniehubov, informou que pelo menos seis pessoas ficaram feridas em um ataque que atingiu a cidade, e as forças aéreas ucranianas disseram que os mísseis balísticos foram responsáveis por danos à infraestrutura civil não residencial.

"Desde cedo, o Exército russo tem intensificado seus ataques na região de Dnipro, tentando desmantelar o sistema de energia local", afirmou o governador de Dnipropetrovsk, Serhiy Lysak, através do Telegram.

O ministro da Energia, German Galushchenko, acrescentou que a Rússia perpetrando um ataque massivo contra o setor energético e que o operador do sistema de transmissão adotou medidas de restrição no fornecimento de eletricidade para atenuar os danos.

Um alerta aéreo foi disparado em todo o país em resposta ao lançamento de mísseis de cruzeiro pelas forças russas. A DTEK, a maior empresa privada de energia da Ucrânia, relatou que suas instalações de geração foram atacadas, resultando em "danos severos" aos equipamentos. No total, segundo a DTEK, este ano já foram contabilizados 13 ataques massivos ao setor energético ucraniano, sendo o 10º direcionado especificamente a suas próprias instalações.

As autoridades locais e a Força Aérea ucraniana relataram movimentos de mísseis nas regiões leste, central, sul e oeste, indicando uma escalada nos ataques. Durante um ataque anterior em 17 de novembro, a Rússia lançou cerca de 120 mísseis e 90 drones, resultando em pelo menos sete mortes e danos significativos ao sistema de energia.

Esse padrão de ataques tem levantado preocupações não apenas sobre a capacidade da Ucrânia de manter seu fornecimento de energia, mas também sobre a segurança dos civis em áreas estratégicas. Analistas temem que, se a Rússia continuar com essa tática de ataque, a infraestrutura crítica da Ucrânia poderá entrar em colapso, levando a uma crise humanitária ainda mais grave. O que pode vir a acontecer nas próximas semanas? Fique atento!