Ciência

Astronautas 'presos' no espaço aparecem debilitados e magros: descubra os efeitos surreais da ausência de gravidade no corpo humano

2024-11-07

Autor: Fernanda

Você sabia que passar longos períodos no espaço pode afetar drasticamente a saúde dos astronautas? Imagens recentes de astronautas revelaram um estado físico preocupante, refletindo os efeitos da ausência de gravidade a que estão submetidos. Um estudo destaca como a falta de gravidade impacta o corpo humano, e aqui estão os detalhes mais surpreendentes sobre as transformações que ocorrem durante essas missões.

Músculos e os Ossos em Perigo

A gravidade reduzida altera a maneira como nossos músculos e ossos funcionam. Sem a pressão constante da gravidade, os astronautas perdem massa muscular e força óssea rapidamente. Dados indicam que, em apenas duas semanas, a massa muscular pode cair até 20%, e em missões mais longas, essa perda pode chegar a 30%. Por outro lado, a densidade óssea também sofre, podendo diminuir de 1% a 2% por mês em um ambiente de microgravidade, resultando em um aumento significativo no risco de fraturas.

Exercícios Como Solução

Para mitigar esses efeitos, os astronautas são obrigados a realizar cerca de 2,5 horas de exercícios diárias, que incluem treino de força e aerobico. Equipamentos especiais, como bicicletas ergométricas e esteiras adaptadas, são utilizados em ambientes de gravidade zero.

A Balança Não Engana

Manter o peso ideal no espaço é uma missão quase impossível, mesmo com dietas balanceadas. O astronauta Scott Kelly, por exemplo, perdeu 7% de sua massa corporal em 340 dias na Estação Espacial Internacional (ISS). Além disso, mudanças na flora intestinal foram observadas, afetando sua saúde digestiva.

Visão: Um Alerta Vermelho

Os astronautas também enfrentam sérios riscos visuais, com evidências mostrando que o sangue pode se acumular na cabeça e pressionar o nervo óptico, levando a edemas. Isso pode desencadear distúrbios visuais, como a diminuição da visão, que podem se tornar permanentes em casos prolongados.

Impactos na Função Cognitiva

O desempenho cognitivo também não escapa ileso. Após o retorno à Terra, Kelly experimentou diminuições na sua velocidade e precisão mental, possivelmente devido ao tempo necessário para o cérebro se readaptar à gravidade. Outro estudo com um astronauta russo destacou mudanças na conectividade neural, afetando habilidades motoras e de equilíbrio.

Mudanças na Microbiota e na Pele

As variações no ambiente espacial também acarretam alterações significativas na microbiota intestinal, enquanto a pele dos astronautas torna-se mais sensível e propensa a erupções cutâneas após o retorno, refletindo uma falta de estímulos durante a estadia no espaço.

Alterações nos Telômeros: Um Mistério

Outro ponto intrigante é o impacto no DNA dos astronautas, especificamente nos telômeros, estruturas que protegem os cromossomos. A pesquisa sugere que a exposição à radiação no espaço pode influenciar o comprimento dos telômeros, aumentando-os em órbita, enquanto a maneira como encolhem após o retorno ainda gera debate entre os cientistas.

Desafios Futuros

Estudiosos continuam a investigar estes efeitos, pois a compreensão das consequências físicas e mentais de longas missões espaciais é crucial para futuras explorações do espaço. Com um número crescente de missões planejadas para Marte e além, entender os riscos à saúde dos astronautas se torna mais relevante do que nunca. Fique atento: as aventuras pelo cosmos podem estar mais perto do que você imagina!