Nação

Assalto à ex-mulher de Bolsonaro: Grávida é presa tentando se passar por doente para esconder arma, afirma a polícia

2025-09-01

Autor: Lucas

Uma cena digna de filme de suspense ocorreu em Resende, no Sul Fluminense, onde a ex-esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro, Rogéria Nantes Braga, foi alvo de um assalto audacioso. Eliane da Silva, conhecida como Lili, e seus comparsas foram detidos em uma operação policial, levantando questões sobre segurança familiar.

Lili, que está grávida, não imaginava que fingir-se de doente para despistar os agentes da lei resultaria em sua prisão. Ao se deitar na cama e simular mal-estar, ela escondia um revólver sob seu corpo — arma que, segundo a polícia, foi utilizada no crime.

O assalto aconteceu no dia 24 de agosto, quando a residência de Rogéria, mãe de Carlos, Flávio e Eduardo Bolsonaro, foi invadida. Os criminosos mantiveram as vítimas sob ameaças por cerca de duas horas, levando pertences valiosos, incluindo joias e celulares, além do carro da família, que foi abandonado em uma área rural.

As investigações foram intensas; rastreamentos de câmeras de segurança e a colaboração da Polícia Rodoviária Federal (PRF) levaram os policiais a uma casa no bairro Paraíso, onde Lili e seus cúmplices, Marcelo Corrêa Tobias e Vitor Hugo Henrique da Silva, estavam escondidos.

Dentro da casa, a polícia fez apreensões significativas: um revólver com a numeração raspada, munições de diversos calibres, roupas camufladas, balaclavas, celulares, drogas e até uma balança de precisão. Os veículos utilizados na fuga foram identificados como parte crucial do esquema criminoso.

As vítimas reconheceram objetos roubados e identificaram Vitor Hugo como um dos invasores armados. A polícia sugere que Lili tinha um papel fundamental, possivelmente por ter vínculos familiares com os assaltantes.

Com base nas evidências reunidas, os três foram presos em flagrante e enfrentam sérias acusações, como associação criminosa, roubo circunstanciado e posse de arma com numeração raspada. O delegado responsável pelo caso pediu a conversão da prisão em preventiva, argumentando que soltar os suspeitos poderia prejudicar a ordem pública e as investigações que ainda continuam.