Negócios

Arrecadação Federal Bate Recorde de R$ 2,652 trilhões em 2024 com Alta Impressionante de 9,62%

2025-01-28

Autor: Julia

A arrecadação federal em 2024 alcançou um impressionante recorde de R$ 2,652 trilhões, marcando uma alta real de 9,62% em comparação ao ano anterior. Segundo a Receita Federal, esse crescimento notável reflete uma recuperação vigorosa da economia brasileira, que tem apresentado sinais otimistas ao longo do ano.

Em dezembro, a arrecadação alcançou o maior montante já registrado para o mês desde o início da série histórica em 1995, com um crescimento sem correção inflacionária de 12,99%. Quando consideramos apenas as receitas administradas pela Receita Federal, houve uma alta real de 7,64%, totalizando R$ 254 bilhões. No total do ano, essas receitas administradas somaram R$ 2,524 trilhões, com um crescimento real de 9,69%.

Além disso, a arrecadação proveniente de outros órgãos federais, que inclui royalties de petróleo, atingiu R$ 7,2 bilhões em dezembro, representando uma alta real de 13%. Durante todo o ano, essa arrecadação de outros órgãos chegou a R$ 128,4 bilhões, um aumento real de 8,27%.

Fatores atípicos também desempenharam um papel significativo nesse aumento, com a Receita Federal informando que houve uma contribuição positiva de R$ 22,6 bilhões em 2024. A tributação de fundos exclusivos e offshore gerou R$ 20,6 bilhões, além de uma arrecadação atípica de R$ 4 bilhões do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL). No entanto, a Receita Federal também sofreu uma perda de R$ 2 bilhões devido à desoneração de combustíveis no ano anterior.

O governo relatou que, devido às desonerações tributárias, deixou de arrecadar R$ 124,996 bilhões em 2024, uma queda de R$ 14,352 bilhões em relação ao ano anterior. Essa estratégia tem gerado debates sobre a sustentabilidade fiscal e o impacto a longo prazo nas finanças públicas do Brasil.

Com esses números robustos, o cenário econômico brasileiro parece estar se solidificando, mas especialistas alertam para os desafios que ainda existem, especialmente em relação à gestão da dívida pública e à necessidade de reformas estruturais. O que vem a seguir para a economia nacional? Fique atento!