Amil e Bradesco: A Verdade Sobre os Reajustes dos Planos de Saúde Coletivos!
2025-01-09
Autor: Maria
De acordo com uma análise recente do BTG Pactual e dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Amil se destacou como a operadora que mais elevou os preços dos planos de saúde coletivos (adesão e empresariais) no Brasil. Enquanto isso, a Hapvida foi uma das que menos aumentou, demonstrando um comportamento mais conservador frente às oscilações do mercado. Mas uma grande surpresa está à vista: ao contrário da tendência de desaceleração entre as operadoras, o Bradesco viu suas tarifas dispararem.
O reajuste médio anual nos planos coletivos, levando em conta o período de setembro a novembro, foi de alarmantes 13,2%. No terceiro trimestre (julho a setembro), o aumento foi de 13,4%. E impressionando ainda mais, o acumulado de 2024 até novembro mostra um reajuste médio de 13,8%, comparado a 14,5% no mesmo intervalo de 2023.
Vamos falar sobre lucros!
Noito período analisado, a Amil implementou um reajuste médio impressionante de 19,9%, o que a coloca no topo das operadoras avaliadas pelo BTG. No entanto, houve uma desaceleração em relação ao terceiro trimestre, onde essa taxa era de 21,2%. Os analistas do BTG não puderam deixar de notar que os reajustes da Amil continuam chamando a atenção, especialmente quando comparados à média da indústria.
Recentemente, a Amil passou por uma mudança de controle. Em 2023, o empresário José Seripieri Filho (conhecido como Júnior), fundador da Qualicorp, adquiriu a operadora da americana UnitedHealth Group, junto com um passivo de aproximadamente R$ 9 bilhões. Desde então, ele tem trabalhado para restaurar a rentabilidade da empresa e prometeu que haverá lucro em 2024, após um lamentável prejuízo de R$ 4 bilhões em 2023.
Comparações chocantes
Em paralelo, a Hapvida viu seu reajuste anual diminuir de 12,3% para 11,7% nos períodos analisados. A SulAmérica também registrou uma leve queda, com aumento de 16,8% para 16,6%. Já a Unimed Nacional teve um reajuste médio anual de 16%, ligeiramente menor que o anterior de 16,6%. Os números da Hapvida, consistentemente mais baixos, refletem a promessa da operadora de desacelerar os aumentos ao longo do tempo. Já no Bradesco, a nova realidade é diferente, com reajustes nas alturas.
A Bradesco Saúde implementou um reajuste médio de impressionantes 17,6% nos planos coletivos entre setembro e novembro, em contraste com o aumento de 13,9% registrado no terceiro trimestre. Essa discrepância levanta questões sobre as práticas da operadora e o impacto que isso pode ter sobre os consumidores.
Em meio a essa turbulência de reajustes e mudanças no setor, a pergunta que fica é: o que esperar dos planos de saúde em 2024? Com a pressão crescente sobre os preços e a busca incessante pela lucratividade, os consumidores devem se preparar para o que vem por aí. Não fique por fora! Inscreva-se para receber mais atualizações sobre este assunto que impacta a vida de milhões!