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Amazônia Sob Ameaça: O Impacto Devastador das Mudanças Climáticas e do Desmatamento

2025-09-04

Autor: Fernanda

Amazônia em Perigo: Alerta de Cientistas!

Um novo estudo da Universidade de São Paulo revela que o período de estiagem na Amazônia brasileira ficou mais severo, e a temperatura média da floresta subiu em alarmantes 2 graus entre 1985 e 2020. Este relatório chocante avalia 35 anos de dados sobre desmatamento, temperaturas e chuvas, e mostra como esses fatores estão interligados.

O desmatamento é um grande vilão, responsável por 74,5% da queda nas chuvas e 16,5% do aumento da temperatura durante os meses secos, o que gera um cenário catastrófico para este invaluable bioma.

Dividindo a Amazônia: 29 Blocos de Análise

Os pesquisadores dividiu a Amazônia em 29 blocos para análise, cada um com 300 km². Essa estratégia permitiu observar a dinâmica climática e as chuvas em uma escala ampla, revelando que a supressão de vegetação tem impactos profundos na região. Com um mapeamento preciso de até 30 metros, ficou claro como mudanças na cobertura vegetal influenciam tanto a temperatura quanto a precipitação.

A Pressão Climática e os Limites da Amazônia

De acordo com o Professor Marco Franco, do Instituto de Astronomia da USP, a Amazônia é um ecossistema complexo e equilibrado que já enfrenta estresse. Ele alerta: "Precisamos reverter este processo, ou os extremos climáticos na região aumentarão drasticamente, podendo levar a um colapso ambiental até 2035".

Atualmente, a média de perda de cobertura vegetal é de 19%, mas existem áreas com até 80% de desmatamento, criando um cenário de destruição iminente.

Desafios do Agronegócio e o Efeito da Seca

A produção agrícola, especialmente a safrinha, já está sofrendo. A seca aumenta em média 12 dias a cada década, e perdas de vegetação superiores a 10% já estão provocando quedas drásticas nas chuvas.

A Corrida Contra o Tempo: O que o Futuro Reserva?

Os cientistas advertem que, se o desmatamento não for contido, poderemos enfrentar uma dramática queda nas chuvas e um aumento ainda maior nas temperaturas. Eles também estudam como a situação pode se desenvolver até 2100, oferecendo parâmetros valiosos que ajudarão outros pesquisadores a entender melhor o impacto nas espécies e habitats locais.

A Amazônia em Números Assustadores

Desde 1985, a Amazônia brasileira já perdeu 14% da sua vegetação nativa, uma área equivalente à França, e a pastagem é a principal responsável por essa devastação. Apesar de uma leve queda na área desmatada nos últimos anos, o fogo e a expansão agrícola continuam sendo uma ameaça constante.

O que mais precisa acontecer para que o mundo acorde para a urgência de proteger a Amazônia? A responsabilidade está nas mãos de todos nós.