Um grave surto de E. coli nos Estados Unidos levou algumas das maiores cadeias de fast food do país a agir rapidamente. Na quinta-feira (24), o Burger King, Pizza Hut e KFC decidiram retirar as cebolas frescas de seus cardápios após uma série de casos que resultaram na morte de uma pessoa e deixaram outras 48 doentes.

As empresas, controladas pelo conglomerado Restaurant Brands International e pela Yum Brands, anunciaram a retirada das cebolas após um pedido da Taylor Farms, fornecedora das cebolas envolvidas nos casos relatados em lanchonetes do McDonald's.

Em resposta ao surto, que teve início no final de setembro, cerca de 5% das unidades do Burger King já haviam removido as cebolas de seus menus, conforme relatado por um porta-voz da rede. Embora a empresa tenha destacado que não recebeu notificações das autoridades de saúde e que não havia relatos de doenças em suas unidades, a precaução é uma prioridade.

A Yum Brands, que também controla redes como Taco Bell, ressaltou que a decisão de remover as cebolas foi tomada por questões de segurança alimentar. Além disso, a US Foods Holding, um dos principais fornecedores de serviços alimentares nos EUA, já havia retirado o produto de sua distribuição e notificado os clientes afetados.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estão investigando a origem do surto, que teve seus primeiros casos relacionados ao famoso sanduíche Quarterão com Queijo do McDonald's. Para evitar mais contaminações, a rede decidiu suspender a venda deste item em 10 estados, abrangendo cerca de 20% de suas mais de 13 mil lojas no país.

Com a saúde pública em risco, a situação já gerou preocupações nas redes sociais e entre os consumidores, que se questionam: até onde a segurança alimentar pode ser garantida? Fique atento para novas atualizações sobre este assunto crítico!