Ciência

Alerta! Sorotipo 3 da dengue em circulação no Paraná: população deve redobrar os cuidados!

2025-01-15

Autor: João

O sorotipo três (DENV-3) do vírus da dengue está de volta ao Paraná, e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está em alerta máximo! Foi em 2016 a última vez que esse sorotipo foi detectado no estado, o que significa que a população está suscetível ao vírus, e os cuidados para evitar a doença precisam ser multiplicados.

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Ao contrair dengue de um sorotipo, a pessoa adquire imunidade específica apenas para aquele e pode sofrer uma nova infecção por outro sorotipo, o que pode resultar em casos mais graves. O Secretário de Saúde, Beto Preto, reforça a importância do monitoramento e vigilância da circulação viral, destacando que as medidas preventivas devem ser intensificadas, incluindo a eliminação de locais que acumulam água parada.

Desde 28 de julho, quando começou o atual período epidemiológico, 6.121 amostras foram processadas, com 104 confirmadas para dengue entre moradores do Paraná. Destas, 13 pertencem ao DENV-3. A Sesa alerta que a distinção entre os sorotipos é crucial para uma resposta eficaz às epidemias.

Historicamente, a prevalência dos sorotipos no Paraná tem mudado ao longo dos anos. De 1995 até 2018, o DENV-1 foi o mais comum, seguido pelo DENV-2 em 2019 e 2020. A partir de 2021, o DENV-1 voltou a dominar, mas em 2024, o DENV-3 já faz parte do cenário atual. Este fenômeno ressalta a natureza dinâmica das infecções por dengue e a necessidade de vigilância constante.

Os meses de janeiro a maio marcam o período de maior incidência, especialmente em março e abril, quando os casos aumentam exponencialmente. A coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte, enfatiza a necessidade de manter vigilância em casa e o engajamento da população para reduzir os números de infecção.

Para combater a dengue, o Paraná tem implementado novas tecnologias e métodos de controle. Um exemplo é o uso da bactéria Wolbachia, que impede a reprodução do vírus no mosquito. Outra estratégia é a borrifação residual em locais de grande movimento, além de monitoramento por ovitrampas, que ajudam no controle da população de mosquitos.

**Fique atento**: seus cuidados e ações na comunidade são fundamentais para combater a dengue! Eliminar focos de água parada e fazer inspeções em suas casas pode salvar vidas. Cada esforço conta na luta contra este vírus traiçoeiro da dengue!