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Alerta Máximo: Dois Ciclones Podem Atingir o Sul do Brasil!

2024-12-13

Autor: Maria

A MetSul Meteorologia emitiu um alerta para um episódio de instabilidade que poderá trazer chuvas intensas e até mesmo excessivas para o Sul do Brasil, com riscos de rajadas de vento forte e temporais isolados. Esse fenômeno é consequência de duas potenciais áreas de baixa pressão que estão sendo monitoradas de perto, com a possibilidade de se transformarem em ciclone.

Os meteorologistas estão enfrentando um cenário meteorológico extremamente complexo, com os modelos numéricos de previsão apresentando discrepâncias significativas em suas projeções, especialmente em relação à segunda área de baixa pressão. Essa incerteza torna o prognóstico desafiador e a situação requer atenção constante.

Atualmente, áreas de instabilidade estão se formando no Oeste do Sul do Brasil, enquanto em outras regiões o sol brilha e as temperaturas estão elevadas, resultando em um clima abafado. A expectativa é de que a chuva atinja várias localidades na tarde e à noite de hoje, embora não seja generalizada.

Para sábado, a previsão é de que a instabilidade comece com chuvas em diversas regiões, mas que ao longo do dia a situação melhore, ainda assim permanecendo a possibilidade de chuvas isoladas, especialmente à tarde e à noite. No domingo, espera-se um tempo mais nublado, mas também com a possibilidade de chuvas em locais específicos.

A partir da próxima semana, as áreas de instabilidade continuarão a afetar o Sul e o Leste do Rio Grande do Sul, assim como áreas próximas à costa em Santa Catarina e no Paraná, com a continuidade de chuvas.

Um caos nas previsões!

O cenário meteorológico que gerou essa instabilidade é considerado altamente complexo e propenso a mudanças, exigindo monitoramento constante. Os modelos meteorológicos para a próxima semana apresentam grandes divergências nas projeções para os centros de baixa pressão, o que torna o prognóstico problemático. Historicamente, nossa equipe não lembra de variações tão extremas nas projeções a poucos dias de um evento dessa magnitude.

Uma das áreas de preocupação surgiu a partir do Norte da Argentina e do Sul do Paraguai, que deverá avançar em direção ao Sul do Brasil entre sexta-feira e sábado, provocando instabilidades climáticas. Essa primeira baixa pressão pode gerar um ciclone extratropical ao longo da costa do Sul do Brasil no início da próxima semana, porém, os dados indicam que esse ciclone poderá ter impactos limitados na região.

A segunda área de baixa pressão é a que mais preocupa, pois pode causar mais danos, especialmente no Rio Grande do Sul. Este sistema está previsto para se formar entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul neste fim de semana e traz riscos significativos de chuvas intensas e ventos fortes.

Os gráficos de previsão demonstram divergências alarmantes entre os modelos europeu (ECMWF), norte-americano (GFS), canadense (CMC) e alemão (Icon), com projeções de precipitação e pressão que diferem radicalmente. Isso aponta para uma situação de incerteza que exige atenção por todos os moradores do Sul do Brasil.

Chance de ciclones atípicos

É importante ressaltar que a previsão da segunda baixa pressão sugere a possibilidade de um ciclone de trajeto incomum, que se comporta de uma forma errática e que não é comum para a formação de ciclones extratropicais, tradicionalmente distantes do continente após se moverem para o mar. De acordo com os modelos, existe a possibilidade de que esse ciclone seja um subtropical, apresentando características de calor e frio.

Por conta das inúmeras divergências de dados, os impactos das duas possíveis áreas de baixa pressão também variam muito. A confiança na previsão atual é considerada baixa a média, e é preciso estar preparado para diferentes cenários.

Em termos de chuvas, o modelo WRF, que é baseado no modelo GFS, sugere um cenário preocupante, com a previsão de chuvas volumosas em várias áreas do Sul e Leste gaúcho, possivelmente capazes de causar alagamentos. Já o modelo WRF baseado no europeu apresenta um cenário mais restrito, prevendo chuvas significativas apenas em partes do extremo Sul do Rio Grande do Sul.

E quanto ao vento?

A previsão de vento também apresenta divergências, refletindo a incerteza sobre a formação e a localização do segundo ciclone. O modelo WRF com base no GFS indica ventos que podem variar de 50 km/h a 80 km/h em várias localidades, enquanto o modelo europeu prevê a possibilidade de rajadas muito mais intensas, até acima de 100 km/h.

Os riscos são mais significativos no Uruguai e no Sul gaúcho, com atenção especial para as áreas do Chuí, Santa Vitória do Palmar e Rio Grande. Fiquem atentos às atualizações e preparem-se para o que está por vir!