Saúde

Alerta em SP: 15 pacientes em risco com superfungo e 1 morte confirmada!

2025-04-01

Autor: Lucas

O Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo revelou a ocorrência de 15 casos de pacientes que tiveram contato com o alarmante superfungo Candida Auris entre janeiro e março deste ano.

O que realmente aconteceu?

Durante os primeiros três meses, o superfungo foi identificado em 15 pacientes, mas, surpreendentemente, apenas um deles contraiu a infecção. Esta única vítima, um homem de 73 anos, infelizmente faleceu, mas não devido ao fungo, e sim por complicações relacionadas a uma cirurgia anterior, conforme confirmou o UOL.

Até o momento, o Hospital do Servidor é o único na cidade a relatar um surto desse fungo, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde. O Candida Auris pode ser transferido através do contato físico com a pele de pacientes, mas não necessariamente resulta em infecção. Segundo o relatório técnico do hospital, os outros 14 pacientes continuam sob observação e não manifestaram sinais de infecção, mesmo após o contato com o fungo.

Medidas de segurança adotadas!

O hospital implementou rigorosas medidas de segurança e controle. Pacientes estão sendo mantidos em quartos individuais, a higienização foi intensificada, e a equipe médica passou por treinamentos específicos. Em conformidade com as diretrizes das autoridades de saúde, coletas mensais de amostras continuarão por seis meses para monitorar a situação.

A Anvisa já foi notificada sobre o caso, e, desde então, uma equipe composta por profissionais da Anvisa, do estado e do município tem realizado coletas regulares para análise da presença do fungo na unidade, emitindo relatórios sobre a situação.

Candida Auris: O superfungo que assombra pacientes com saúde debilitada!

O Candida Auris é conhecido por causar infecções invasivas e complicações em feridas, sendo especialmente perigoso para aqueles com sistemas imunológicos comprometidos, como pacientes em tratamento de câncer, doenças autoimunes e os idosos. Segundo Paulo Abrão, vice-presidente da Sociedade Paulista de Infectologia, este fungo é considerado um verdadeiro superfungo devido à sua resistência a medicamentos antifúngicos e à sua alta capacidade de transmissão.

Além disso, o fungo possui uma notável capacidade de sobreviver em ambientes hospitalares, o que requer rigorosos protocolos de antissepsia e assepsia. Medidas comuns de higienização podem não ser suficientes, exigindo atenção especial a todas as superfícies e objetos que entram em contato com os pacientes. A equipe de saúde deve seguir estritamente todos os procedimentos de higienização das mãos e garantir um ambiente seguro para todos.

Fique atento! A saúde pública está em jogo!

Este alerta serve como um lembrete da importância de medidas de controle rigorosas em hospitais e à necessidade de consciência coletiva sobre os riscos associados a infecções hospitalares. A situação continua a ser monitorada de perto.