Tecnologia

Albânia Faz História ao Nomear a Primeira Ministra Gerada por Inteligência Artificial

2025-09-13

Autor: Mariana

Inovação Sem Precedentes na Política Mundial

Na última quinta-feira (11), o primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, surpreendeu o mundo ao anunciar a nomeação de Diella, uma ministra criada por inteligência artificial. Esta decisão marca um marco histórico, tornando a Albânia pioneira na utilização da IA em cargos governamentais.

Quem É Diella?

Diella, cujo nome significa 'sol' em albanês, representa o primeiro membro do governo a não existir fisicamente, mas sim como uma criação virtual. Rama fez a apresentação durante uma reunião de seu partido, que saiu vitorioso nas eleições parlamentares realizadas em maio.

Responsabilidades e Expectativas

A nova ministra estará encarregada de todas as decisões relacionadas às licitações de contratos públicos. A intenção é assegurar que esses processos sejam imunes à corrupção, promovendo transparência nos financiamentos. Além disso, Diella terá a autoridade para avaliar propostas e recrutar talentos de diversas partes do mundo.

Um Reconhecimento Prévio

Antes de sua nomeação, Diella já era familiar para os cidadãos albaneses. Em janeiro, ela foi introduzida como assistente virtual do governo, auxiliando no uso da plataforma e-Albania, que disponibiliza serviços digitais. Desde seu lançamento, Diella contribuiu na emissão de mais de 36,6 mil documentos e na prestação de quase mil serviços.

Rumo à Integração Europeia

Edi Rama, que conquistou um quarto mandato em maio, deve apresentar seu novo gabinete ao Parlamento em breve. A luta contra a corrupção é uma condição fundamental para a Albânia se juntar à União Europeia, e o primeiro-ministro espera que o país, com 2,8 milhões de habitantes, seja aceito no bloco até 2030.

Uma Revolução Tecnológica?

Com a introdução de Diella, a Albânia não apenas desafia as normas tradicionais de governo, mas também abre um debate sobre o futuro da administração pública e o papel da inteligência artificial na política. Será que outros países seguirão o exemplo? O tempo dirá!