Introdução

O filme "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, teve um excelente início nas bilheteiras americanas, arrecadando impressionantes US$ 125,4 mil em seu primeiro final de semana. Lançado em apenas sete salas — cinco em Nova York e duas em Los Angeles — a proposta é que a produção cresça nas próximas semanas, principalmente no contexto desta forte estreia.

Desempenho nas Bilheteiras

A média de arrecadação por sala foi de US$ 25 mil, destacando-se o Angelika NYC que faturou US$ 18 mil em sua bilheteira. A melhor performance do filme ocorreu na sexta-feira (17), com uma arrecadação de US$ 49 mil. Até o momento, a bilheteira total nos Estados Unidos alcançou a marca de US$ 153 mil, e a expectativa é que esses números cresçam ainda mais conforme o boca a boca se espalha.

Enredo e Temática

Ambientado no Brasil de 1971, 'Ainda Estou Aqui' mergulha em um período de crise sob a sombra da ditadura militar. O enredo, baseado nas memórias de Marcelo Rubens Paiva, narra a luta de uma mãe, Eunice Paiva, interpretada brilhantemente por Fernanda Torres, que se transforma em ativista após o sequestro de seu marido pela Polícia Militar.

Aclamação e Prêmios

A performance de Torres recebeu aclamação internacional, consolidando sua atuação ao conquistar o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama, disputando com estrelas como Nicole Kidman, Angelina Jolie e Tilda Swinton. Sua habilidade de trazer à vida a complexidade emocional da personagem foi elogiada por críticos e espectadores.

Retorno de Walter Salles

"Ainda Estou Aqui" marca o primeiro longa-metragem de Walter Salles após uma década e traz no elenco o talentoso Selton Mello, além de uma participação especial de Fernanda Montenegro — com quem Salles trabalhou no icônico 'Central do Brasil', como uma Eunice mais velha.

Sucesso no Brasil e Relevância Cultural

No Brasil, o filme já conquistou mais de três milhões de espectadores e foi recentemente premiado com o troféu de Melhor Roteiro no Festival de Veneza 2024. A produção tem gerado discussões significativas em torno da liberdade de expressão e resistência política, tornando-se não apenas um sucesso nas telas, mas um importante projeto cultural no cenário atual.