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Afeganistão realiza execução pública e gera revolta mundial - o sexto caso em três anos!

2024-11-13

Autor: Julia

Introdução

Em mais um evento chocante que expõe a brutalidade do regime talibã, um homem condenado por homicídio foi executado de forma brutal com três tiros em um estádio, em Gardez, no leste do Afeganistão, no dia 13 de novembro de 2024. Este ato marcante é a sexta execução pública desde que os talibãs retomaram o poder em 2021.

Um espetáculo macabro

Diante de milhares de espectadores, muitos deles convocados pelas redes sociais para 'participar do evento', a execução foi um espetáculo macabro que contou com a presença de altos funcionários do governo local, elevando ainda mais a tensão e a polarização sobre os direitos humanos no Afeganistão.

Decisão judicial e liderança dos talibãs

A ordem de execução foi assinada pelo líder supremo dos talibãs, o emir Hibatullah Akhundzada, que, recluso em Kandahar, continua a governar o país de forma enigmática através de decretos e instruções. O Supremo Tribunal do Afeganistão afirmou que o caso foi revisado minuciosamente por diversas instâncias judiciais antes de ser decidido.

O princípio das 'qisas'

Os direitos da vítima foram não apenas ignorados, mas a família foi consultada e, após recusar o perdão, a morte do homem foi ordenada sob o princípio das 'qisas', ou lei de talião, uma prática islâmica que prevê retaliação proporcional aos crimes. Embora muitos argumentem que essas leis são uma forma de justiça, outros veem como uma violação dos direitos humanos e das normas globais.

Pressão sobre as famílias

Assistindo à cena, um membro da família do executado foi chamado a disparar as armas que selaram o destino do condenado, um ato que simboliza a extrema vulnerabilidade e as pressões enfrentadas pelas famílias em tal situação.

Repercussão internacional e direitos humanos

Vale ressaltar que nas semanas anteriores, pelo menos três homens foram executados em eventos semelhantes, e outros já enfrentaram a mesma pena em dezembro de 2022 e junho de 2023, todos condenados por homicídio. A repercussão internacional é palpável, e muitas organizações de direitos humanos condenam essa prática, exigindo que a comunidade global intervenha e pressione o Talibã para restabelecer direitos básicos e humanos em um país marcado pela violência e pela repressão.

Conclusão e chamado à ação

As execuções públicas no Afeganistão alimentam o medo entre a população, que já vive sob o contínuo espectro do terror, e levantam questionamentos sobre o futuro da nação. É preciso agir – o mundo não pode ficar em silêncio diante da barbárie!